sexta-feira, 17 de abril de 2009

Comentário 2

Que semelhança têm a sol e a lua com Cristo e a Igreja?
• A Lua não tem luz própria, ela reflete a luz do Sol, que, por sua vez, tem luz própria. Assim a Igreja, não tem glória de si mesma, pois reflete a de Cristo.
• Evita-se olhar para o Sol no seu máximo resplendor, mas não se tem maiores dificuldades de se mirar a luz da Lua. Assim também Cristo, poucos conseguem vê-lo na sua majestade plena, mas a luz de Cristo é vista de forma pálida na Igreja.
• No eclipse solar, a Lua oculta o Sol e não permite que se veja o Sol, parcial ou totalmente, e nem que se veja a sua luz nela refletida. Quando a Igreja não se limita a ser apenas uma agência que manifesta Cristo, pretendendo o substituir, o mundo fica em trevas espirituais.
• No eclipse lunar, a Terra se interpõe entre o Sol e a Lua e impede que a luz do Sol chegue à Lua e esta fica oculta sob a sombra da Terra, na escuridão, às vezes, quase que total. Há momentos em que a Igreja deixa que este mundo sirva de obstáculo à luz de Cristo e esta não incide em si, e é nesses momentos que se vê claramente que a Igreja não tem luz própria e só pode refletir a de Cristo. Se ela não estiver voltada para o Noivo, sem nada que impeça de fitá-lo fica escurecida.
• Na noite escura, a Lua não deixa as trevas reinarem completamente, pois reflete a luz do Astro-Rei. Assim também a Igreja, pois enquanto o mundo se recusa a contemplar o Salvador para nascer-lhe o Dia perfeito, a Igreja que está voltada com a sua face para Cristo é a luz do mundo, manifestando a luz do Sol da justiça , Cristo (“Mas para vós outros que temeis o meu nome nascerá o sol da justiça, trazendo salvação nas suas asas” Malaquias 4.20).
• A teoria do heliocentrismo (a qual ensina que o Sol é o centro, em volta do qual giram a Terra e a Lua) é verdadeira, pois, assim como o Sol é o centro e a Terra e a Lua orbitam ao seu redor, assim também a Igreja e o Mundo ainda estão sob o domínio do seu poder. A Palavra de Deus diz que Jesus sustenta todas as coisas pela palavra do seu poder.
• Enquanto o Sol domina o dia e a Lua, a noite, a Igreja ilumina este mundo, esperando que o Sol da justiça nasça, trazendo o Dia perfeito. “Vão passando as trevas, e já a verdadeira luz alumia” (1João 2.8).
• Sem a luz do Sol não haveria vida na face da Terra; sem Cristo, que é a Vida, só há morte espiritual. A Lua, por sua vez, ao refletir a luz do Sol, permite que haja fotossíntese à noite; Assim, a Igreja também é fonte de vida, ao revelar Cristo em si para o mundo na grande noite espiritual que este mundo está passando.Obs.: O entendimento acima transcrito, a respeito de o Sol e a Lua serem tipos de Cristo e da Igreja, se tornou mais evidente quando, no dia 23 de Maio de 2008, sexta-feira, ao chegar em minha casa de noite, olhei para a Lua e vi um arco-íris ao seu redor e, então glorifiquei a Deus pela visão tão linda que via. Ao entrar em casa, me veio a inspiração sobre o assunto e comecei imediatamente a escrever o que me vinha ao coração. Sobre o arco-íris, entendi que Deus estava falando sobre a Nova Aliança (Se levarmos em conta o significado da decomposição da luz, formando o arco-íres, a Aliança com Deus implica em conhecê-lo intimamente.) que o Senhor Jesus fez com a sua Igreja. A eterna Aliança de Deus envolve o seu povo, aleluia!

Comentário 1

A Luz é Uma das Coisas Que Tipifica Deus na Bíblia (“Deus é Luz ”- Essa afirmação está na primeira epístola do apóstolo João 1.5: “E esta é a mensagem que dele ouvimos, e vos anunciamos: que Deus é luz, e nele não há treva nenhumas”), Por Quê?Certo dia um cientista fez uma experiência: deixou uma pequena fresta num quarto muito escuro. Essa abertura era tão pequena a ponto de penetrar apenas um raio de luz. Colocou, ainda, um prisma de vidro diante da abertura de modo que o raio de luz incidisse no prisma e refratasse (transpassasse o vidro). Ao incidir o raio de luz no vidro e sair no outro lado, ele se decompôs em sete lindas cores. Esse fenômeno, semelhante ao que acontece no arco-íris - A luz incide sobre as gotículas e se decompõe nas suas sete cores, ou seja, as sete cores do arco-íres. - se chama decomposição da luz. Para quem conhece a Deus de forma superficial, vê nele pouca ou nenhuma beleza, mas quando o conhecemos melhor, vemos o quanto Deus é belo. O salmista nos insta a adorar a Deus na “beleza de sua santidade” (Salmo 96.9a). Certamente, as sete cores que compõem a luz tipificam os atributos de Deus, entre os quais está a santidade, a justiça, o amor, entre outros. Além disso, a luz nos mostra a realidade das coisas – a verdade -, pois sem ela tropeçamos e nem sabemos em que tropeçamos. Em Provérbios, está escrito: “a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito. O caminho dos perversos é como a escuridão; nem sabem eles em que tropeçam”. (Provérbios 4.18 e 19). Quem segue a Jesus é iluminado cada vez mais por Ele (que é o Sol da justiça), até ser dia perfeito para a nossa vida, aleluia! Assim também nós, sem Deus não conhecemos a verdade sobre todas as coisas espirituais e materiais.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Uma das Funções da Natureza: Tipificar Verdades Espirituais

Então, como já asseveramos em tópico anteriormente postado, para se entender essa revelação da Natureza ou revelação geral, se percebe que há necessidade de uma revelação especial. E temos motivos para crer que a Bíblia é essa revelação dada por Deus aos homens. Entendemos, pela Bíblia, que uma das finalidades de o Criador ter criado as coisas presentes no Cosmos físico é de servir como figuras ou tipos das verdades espirituais. Abaixo, exemplificamos essa finalidade com algumas coisas físicas criadas e o que elas ilustram no mundo espiritual:
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A luz -> Tipifica a Palavra de Deus, o próprio Deus e a Jesus: “Lâmpada para os meus pés é a tua Palavra e luz para o meu caminho” (Salmo 119.105) ; João 1.5: “E esta é a mensagem que dele ouvimos, e vos anunciamos: que Deus é luz, e nele não há treva nenhumas”; "tu, Jeová, és a minha lâmpada; e Jeová ilumina as minhas trevas" (II Samuel 22:29) . "Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João. Este veio para testemunho, para que testificasse da luz, para que todos cressem por ele. Não era ele a luz, mas para que testificasse da luz. Ali estava a luz verdadeira (Jesus), que ilumina a todo o homem que vem ao mundo" (João 1. 6-9). Aqui, é bom observar que as sete cores da luz simbolizam a natureza divina. Assim como sem luz as pessoas não conseguem ver o mundo ao seu redor, sem Deus e a Sua Palavra o ser humano não consegue progredir no conhecimento da verdade: “Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito. O caminho dos ímpios é como a escuridão; nem sabem em que tropeçam.” (Provérbios 4.18-19).
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A água -> É uma figura de Deus e da Palavra de Deus: Jeremias 2.13 “Porque o meu povo fez duas maldades: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm águas” e “Goteje a minha doutrina como a chuva, destile a minha palavra como o orvalho, como chuvisco sobre a erva e como gotas de água sobre a relva” (Deuteronômio 32.2) . O ser humano tem sede de Deus e da sua Palavra. Sem essa Água, a Palavra do Eterno, não há vida espiritual. As religiões não podem matar a sede espiritual, só Deus e a Sua santa e bendita Palavra podem fazer isso.
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O Sol -> Tipifica Deus e a Cristo: “Porque o SENHOR Deus é um sol e escudo; o SENHOR dará graça e glória; não retirará bem algum aos que andam na retidão” (Salmo 84.11) e “Mas para vós outros que temeis o meu nome nascerá o sol da justiça, trazendo salvação nas suas asas” (Malaquias 4.20). Assim como sem o sol não há vida (fotossíntese) na terra, sem Deus, sua luz e seu Poder, não temos entendimento e nem vida espiritual. As árvores, por exemplo, precisam da luz do sol e de água para produzir os seus frutos. Assim nós: precisamos da presença de Deus em nossa vida para sermos sal da terra e luz do mundo (dar bons frutos).
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O vento -> É um tipo do Espírito Santo: “E ele me disse: Profetiza ao Espírito, profetiza, ó filho do homem, e dize ao Espírito: Assim diz o Senhor Deus: Vem dos quatro ventos, ó Espírito, e assopra sobre estes mortos, para que vivam” (Ezequiel 37.9); “O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito” (João 3.8); “E de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados. E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. E todos foram cheios do Espírito Santo” (Atos 2. 2-4a). Assim como o vento nos refrigera, permite os nossos pulmões respirarem, oxigenando o nosso sangue e as nossas células (sem o ar não haveria vida sobre no planeta), assim também o Espírito Santo, Ele nos dá refrigério e vida espiritual. Além disso, o Espírito Santo está fazendo uma obra espiritual misteriosa sobre a Terra (muitas vezes, não entendemos o modo como Deus age) e quem é guiado (movido ou inspirado) por Ele é filho de Deus:
“Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus(Romanos 8.14).

cccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccAs estrelas -> Tipificam os anjos e os salvos glorificados: “Quando as estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus jubilavam?” (Jó 38.7) e “Conta o número das estrelas, chama-as a todas pelos seus nomes” (Salmos 147.4) e “E a sua cauda levou após si a terça parte das estrelas do céu, e lançou-as sobre a terra” (Apocalipse 12.4); “Os que forem sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que a muitos ensinam a justiça, como as estrelas sempre e eternamente” (Daniel 12.3).
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A lua -> A Lua é um tipo da Igreja (mais adiante postaremos um tópico sobre esse tipo da Igreja), a noiva de Cristo, o Sol da justiça: “Neles pôs uma tenda para o sol, o qual é como um noivo que sai do seu tálamo, e se alegra como um herói, a correr o seu caminho. A sua saída é desde uma extremidade dos céus, e o seu curso até à outra extremidade, e nada se esconde ao seu calor” (Salmo 19. 4b-6). Como já vimos, Cristo é chamado de Sol da justiça. E Ele é o noivo e a Igreja é a sua noiva: “Vem, mostrar-te-ei a noiva, a mulher do Cordeiro” (Apocalipse 21.9); “Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo” (II Coríntios 11.2).

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As árvores -> Simbolizam as pessoas: “Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará” (Salmo 1.3). “Assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus” (Mateus 7.17). Uma observação: a árvore precisa da luz do sol e da água para crescer e dar frutos, assim nós precisamos de Deus para crescer espiritualmente e dar frutos para o seu Reino. Se Deus não achar frutos em nós, a Palavra diz que seremos “cortados” e lançados no fogo: “E também agora está posto o machado à raiz das árvores; toda a árvore, pois, que não produz bom fruto, é cortada e lançada no fogo.” (Mateus 3.10).
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As serpentes -> É uma figura de satanás e das pessoas religiosas hipócritas: “E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo” Apocalipse 12.9; “Aguçaram as línguas como a serpente; o veneno das víboras está debaixo dos seus lábios.” (Salmo 140. 3); “Serpentes, raça de víboras! como escapareis da condenação do inferno?” (Mateus 23.33). Assim como esse réptil é venenoso e mata as suas vítimas, assim também o diabo destrói espiritual e materialmente o ser humano. O seu veneno representa a incredulidade e os seus espinhos o pecado.
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As ovelhas -> São uma figura dos cristãos verdadeiros e também de Cristo: “Sim, por amor de ti, somos mortos todo o dia; somos reputados como ovelhas para o matadouro” (Salmo 44.22); “Mas fez com que o seu povo saísse como ovelhas, e os guiou pelo deserto como um rebanho” (Salmo 78.52); “como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca” (Isaías 53.7). O profeta Isaías, setecentos anos antes de Cristo, profetizou a sua morte na cruz. No seu livro, ele descreveu de modo imprecionante a figura sangrenta do Messias, o Cordeiro de Deus, no madeiro - Isaías capítulo 53 - pelos pecados da humanidade.

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As ervas do campo e suas flores -> As ervas com suas flores simbolizam os seres humanos com a sua glória, a fragilidade humana e a sua curta existência sobre a face da Terra: “E o rico em seu abatimento; porque ele passará como a flor da erva. Porque sai o sol com ardor, e a erva seca, e a sua flor cai, e a formosa aparência do seu aspecto perece; assim se murchará também o rico em seus caminhos” (Tiago 1. 10-11); “Porque Toda a carne é como a erva, E toda a glória do homem como a flor da erva. Secou-se a erva, e caiu a sua flor; Mas a palavra do SENHOR permanece para sempre. E esta é a palavra que entre vós foi evangelizada” (1 Pedro 1. 24-25). Podemos nos maravilhar da beleza que o ser humano tem e é capaz de criar, mas não podemos esquecer que Deus tem uma glória maior e eterna nos céus para nós: “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.” (1 João 2. 15-17).

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Os sacrifícios do Antigo Testameno (de cordeiros, p. ex.) -> Os sacrifícios, eram tipos do sacrifício de Cristo e também dos sacrifícios dos salvos (sacrifícios esses feitos por amor a Deus): “Sacrifício e oferta, e holocaustos e oblações pelo pecado não quiseste, nem te agradaram (os quais se oferecem segundo a lei). Então disse: Eis aqui venho, para fazer, ó Deus, a tua vontade. Tira o primeiro (o rito sacrificial do Antigo Testamento), para estabelecer o segundo (o sacrifício de Cristo, no Novo Testamento). Na qual vontade temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez. E assim todo o sacerdote aparece cada dia, ministrando e oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar os pecados (só cobriam os pecados, que só seriam retirados com o verdadeiro sacrifício no futuro, o sacrifício de Cristo); Mas este, havendo oferecido para sempre um único sacrifício pelos pecados, está assentado à destra de Deus” (Hebreus 10. 8-12); Os sacrifícios do Antigo Testamento somente cobriam os pecados de diante dos olhos de Deus. Já o de Cristo tira os pecados: “No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (João 1.29). Os sacrifícios também simbolizam a entrega da nossa vida a Deus. Quando o sacerdote queimava o coração e os rins sobre o altar, estava apontando para um sacrifício santo das nossas vidas a Deus de todo o pensamento e de todo o coração, semelhante ao de Cristo (o único sacrifício absolutamente perfeito) que foi agradável a Deus.
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Pastor das ovelhas -> Tipo de Deus e de Cristo: “O SENHOR é o meu pastor, nada me faltará. Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranqüilas.” (Salmos 23.1-2); “Ó espada, desperta-te contra o meu pastor, e contra o homem que é o meu companheiro, diz o SENHOR dos Exércitos. Fere ao pastor, e espalhar-se-ão as ovelhas; mas volverei a minha mão sobre os pequenos” (Zacarias 13.7); “Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas” (João 10.11). Assim como o pastor de ovelhas cuida do rebanho e não permite que alguma fera do campo as devore, o Pastor divino quer nos guiar e nos livrar de todo perigo. Se dermos ouvidos a Ele, demonstramos que somos suas ovelhas. Jesus disse: "Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido. Assim como o Pai me conhece a mim, também eu conheço o Pai, e dou a minha vida pelas ovelhas. Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco; também me convém agregar estas, e elas ouvirão a minha voz, e haverá um rebanho e um Pastor" (João 10. 14-16).

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Os pais humanos -> Apontam para a paternidade divina: “Filho meu, não rejeites a correção do SENHOR, nem te enojes da sua repreensão. Porque o SENHOR repreende aquele a quem ama, assim como o pai ao filho a quem quer bem” (Provérbios 3.11-12). “E já vos esquecestes da exortação que argumenta convosco como filhos: Filho meu, não desprezes a correção do SENHOR, E não desmaies quando por ele fores repreendido; Porque o Senhor corrige o que ama, E açoita a qualquer que recebe por filho. Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque, que filho há a quem o pai não corrija?” (Hebreus 12. 5-7). Para tornarmos filhos de Deus, precisamos ser gerados pela Palavra de Deus: “Segundo a sua vontade, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como primícias das suas criaturas” (Tiago 1.18). Os pais humanos são falhos, mas o Pai eterno é meigo e compassivo e quer nos livrar do pecado para que participemos da sua natureza divina: “Além do que, tivemos nossos pais segundo a carne, para nos corrigirem, e nós os reverenciamos; não nos sujeitaremos muito mais ao Pai dos espíritos, para vivermos? Porque aqueles, na verdade, por um pouco de tempo, nos corrigiam como bem lhes parecia; mas este, para nosso proveito, para sermos participantes da sua santidade” (Hebreus 12. 9-10).

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A galinha -> É uma figura de Cristo e os pintinhos são um tipo dos salvos por Cristo: “Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas, e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e tu não quiseste!” (Mateus 23.37). É interessante, dizer, aqui, que uma galinha sacrifica a sua vida, mas protege os seus pintinhos. Certa vez, uma floresta foi atingida por um incêndio e algumas pessoas encontraram uma galinha no seu ninho. Qual foi a surpresa dessas pessoas quando descobriram debaixo da galinha morta os filhos vivos. Nesse sentido, uma pessoa criadora de galinhas caipiras, me informou que uma galinha pode até matar uma cobra, mas não deixa que ela mate os seus pintinhos. Assim também Cristo: morreu por nós, para nos salvar, e derrotou satanás, a antiga serpente e nosso inimigo.

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Os peixes -> São os seres humanos: “E disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens” (Mateus 4.19); “Que também o homem não sabe o seu tempo; assim como os peixes que se pescam com a rede maligna, e como os passarinhos que se prendem com o laço, assim se enlaçam também os filhos dos homens no mau tempo, quando cai de repente sobre eles” (Eclesiastes 9.12). É lícito afirmar que, tendo Jesus assumido a forma humana, os peixes também podem tipificar a Cristo. Neste sentido, convém trazermos a esse texto uma característica de uma espécie de peixes que é similar à proteção da galinha, pois também esses peixes servem como refúgio e proteção para os seus filhotes: "Ao nos aproximarmos para dar alimento, assustados, correram em bloco para o lado da fêmea que abriu a boca e engoliu quase todos. Uns poucos que não entraram na boca, foram perseguidos por ela até todos foram apanhados. A dúvida era: foram devorados ou foram encontrar refúgio, conforme já foi registrado em algumas espécies? Tivemos que esperar várias horas para saber. Deixamos a fêmea em paz e no dia seguinte lá estavam todos os filhotes nadando felizes pelo aquário. Em resumo, a fêmea realmente cuida com esmero dos seus pupilos" (fragmento retirado da internet: http://br.geocities.com/ciclideos_africanos/reproducao.htm). Isso aponta para o fato de que nós temos salvação plena e segurança na pessoa de Cristo Jesus.

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O cão e o porco -> Símbolos das pessoas irreconciliáveis, inimigas do evangelho, que não nasceram de novo e não são novas criaturas a semelhança do segundo Adão, que é Jesus Cristo, o homem perfeito: “Deste modo sobreveio-lhes o que por um verdadeiro provérbio se diz: O cão voltou ao seu próprio vômito, e a porca lavada ao espojadouro de lama” (II Pedro 2.22); “Não deis aos cães as coisas santas, nem deiteis aos porcos as vossas pérolas, não aconteça que as pisem com os pés e, voltando-se, vos despedacem” (Mateus 7.6); “Como jóia de ouro no focinho de uma porca, assim é a mulher formosa que não tem discrição” (a porca simboliza a mulher sem discrição e a jóia de ouro, a sua beleza) (Provérbios 11.22).

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A sujeira presente nos animais impuros do AT -> A sujeira tipifica o pecado ou a velha natureza adâmica. Hoje há seitas que não comem carne de porco, mas não entendem que o que contamina o homem não é a sujeira material (se a carne for bem assada, não fica verme nenhum nela), mas a ‘sujeira espiritual’ (o pecado) é que nos torna impuros aos olhos de Deus (e essa sujeira só sai do homem com o sangue de Cristo e pelo poder do Espírito Santo). Hoje já não é proibido comer esses alimentos: “Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados, Que são sombras das coisas que haviam de vir, mas o corpo (‘a realidade está em Cristo’, em outra tradução) é de Cristo” (Colossenses 2.16,17). “E ele (Jesus) disse-lhes: Assim também vós estais sem entendimento? Não compreendeis que tudo o que de fora entra no homem não o pode contaminar, porque não entra no seu coração, mas no ventre, e é lançado fora, ficando puras todas as comidas? E dizia: O que sai do homem isso contamina o homem. Porque do interior do coração dos homens saem os maus pensamentos, os adultérios, as prostituições, os homicídios. Os furtos, a avareza, as maldades, o engano, a dissolução, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura. Todos estes males procedem de dentro e contaminam o homem” (Marcos 7 . 18-23).

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O trigo e o joio -> O trigo simboliza a Palavra de Deus, a boa semente, e também os filhos de Deus que são gerados pela Palavra de Deus. O joio simboliza os ensinos nocivos do maligno que formam o caráter dos ímpios: “O reino dos céus é semelhante ao homem que semeia a boa semente no seu campo; Mas, dormindo os homens, veio o seu inimigo, e semeou joio no meio do trigo, e retirou-se” (Mateus 13.24-25); “Explica-nos a parábola do joio do campo. E ele, respondendo, disse-lhes: O que semeia a boa semente é o Filho do homem; O campo é o mundo; e a boa semente são os filhos do reino; e o joio são os filhos do maligno” (Mateus 13. 36c-38). O trigo é o que propicia o pão, alimento básico de todos os povos e épocas e o joio é uma semente nociva que pode crescer no meio do trigo. A Palavra de Deus é alimento indispensável para termos vida espiritual:"Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus" Mateus 4.4. Os falsos ensinos só fazem mal ao espírito humano.
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As doenças físicas e o médico -> As enfermidades materiais são figuras das espirituais e o médico humano simboliza o único que pode nos curar as doenças da alma, Cristo: “E aconteceu que, estando ele em casa sentado à mesa, chegaram muitos publicanos e pecadores, e sentaram-se juntamente com Jesus e seus discípulos. E os fariseus, vendo isto, disseram aos seus discípulos: Por que come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores? Jesus, porém, ouvindo, disse-lhes: Não necessitam de médico os sãos, mas, sim, os doentes” (Mateus 9. 10-12); “Os sãos não necessitam de médico, mas, sim, os que estão doentes; eu não vim chamar os justos, mas, sim, os pecadores ao arrependimento” (Marcos 2.17). O pecado é como uma doença, pois debilita e destrói o ser humano e afasta-o de Deus, que é a nossa Vida. A Bíblia diz que todos somos doentes, uns mais e outros menos, e todos precisamos do médico divino para nos curar e aproximar-nos do nosso Criador, pois Ele, e só Ele, tem o remédio para curar e salvar nossas almas: “Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus” (1Coríntios 1.18).
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A morte -> Simboliza a morte espiritual, pois assim como alguém que está morto não vê, não fala, não ouve, não apalpa, não se alimenta, não cresce e não anda, assim é o que está morto espiritualmente, pois não tem entendimento das coisas espirituais (não ‘as vê’), não ora (não fala com Deus), não tem fé (não ‘apalpa’, ou toma posse, pela fé as coisas espirituais), não se alimenta da Palavra de Deus e não cresce espiritualmente, não progride na fé. Enfim, quem está morto para Deus não tem vida espiritual. “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor” (Romanos 6.23); “Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives, e estás morto” (Apocalipse 3.1); Aqui, se vê que, para Deus, não basta termos a aparência de possuirmos uma espiritualidade, é necessário estarmos verdadeiramente em contato com Deus. “E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados” (Efésios 2.1), “Por isso diz: Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá” (Efésios 5.14).
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A corrupção orgânica -> Resultado da morte física, a decomposição da matéria aponta para a degeneração moral, resultado da morte espiritual do ser humano. Jesus comparou os religiosos hipócritas sem vida espiritual a sepulcros cheios de podridão, onde há cadáveres em decomposição: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda a imundícia” (Mateus 23.27). O ser humano que não tem a vida de Deus está num processo de corrupção ou apodrecimento moral. Deus comparou algumas pessoas a frutos podres que não se podem comer: “e fá-los-ei como a figos podres que não se podem comer, de ruins que são” (Jeremias 29.17). O ser humano, criado a imagem e semelhança do seu criador, é originalmente saudável espiritualmente, mas o pecado, a doença espiritual, o debilita e ele pode até morrer espiritualmente. Após a morte espiritual, vem a corrupção ou apodrecimento próprio de quem não tem a vida espiritual de Deus.
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Essas são apenas algumas das coisas materiais que ilustram verdades espirituais. Há certamente muitas outras. Poderemos, mais adiante, se for a vontade de Deus, ir adicionando outras nesse blog.
Um abraço a todos!