quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Qual o sentido do episódio das ursas (II Reis 2.23-24)? Que lições Deus nos ensina com a história?

1) Que as leis de Deus são de importância absoluta;

2) Que as leis de Deus não admitem violação, nem mesmo por adultos, jovens ou crianças – se requerer obediência de todos, sem exceção;

3) Que qualquer transgressor de apenas uma lei de Deus já seria digno de morte.

Explicitando os três princípios acima, podemos afirmar que:

1) Qualquer violação da lei de Deus tem conseqüências catastróficas, pois toda transigência em relação ao respeito à pessoa humana relativiza a sua dignidade e abre precedentes a novas e crescentes violações – um “pouco de fermento leveda toda a massa”;

2) Todos os que são capazes de entender os seus atos são culpados diante de Deus pelos seus pecados – quer sejam pequenos, quer sejam grandes;

3) Deus com certeza responsabilizará a todos os que violam os seus santos e justos mandamentos, quer grandes quer pequenos (basta que sejam imputáveis, ou seja, que não sejam inocentes).

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Sobre Alguns Porquês da Morte e do Inferno

Para Thomas ou Tomés da vida (ateu que criticou o fato de Deus retirar a vida de pessoas no AT):
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Vocês questionam sobre o porquê de Deus tirar a vida de algumas pessoas (afinal, Ele é que tem o controle sobre a vida e a morte, que dá a vida e retira, quer dos bons, quer dos maus; quer dos culpados, quer dos inocentes). No entanto, há critérios:
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Como alguém que, tendo um objeto que não serve mais para o fim para que foi feito (fomos feitos para ser amigos dos nossos semelhantes e amar e honrar ao nosso Criador) e para o qual não há mais concerto e que o coloca no lixo, assim Deus coloca algumas pessoas em um “lixão”, chamado inferno (toda cidade possui um lixão e a Jerusalém celestial – Céu – não é diferente).
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Como um policial, que retira o delinqüente da rua e o coloca na cadeia, para garantir a segurança e a paz social dos homens de bem, assim Deus arranca o injusto o coloca na cadeia chamada inferno e dá um lugar de paz e de segurança (Céu) para os cidadãos honrados (os salvos por Cristo).
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Como alguém que, tendo um cesto de frutos bons e saudáveis, retira um podre para que as outras não apodreçam, assim Deus separa os justos dos pecadores.
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Como um jardineiro que arranca algumas ervas daninhas e venenosas para dar lugar às flores (não porque odeia as ervas daninhas, mas porque ama as flores), Deus retira os justos para o seu jardim celestial e coloca os ímpios num lugar deserto e escaldante (pois é conforme escolheram e merecem).
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Como um médico que amputa uma perna de um paciente, não porque odeia a perna, mas para salvar o corpo, assim Deus fará com os ímpios, mesmo que lhe doe no coração.
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Como um agricultor que, ao colher o trigo, arranca o joio (O trigo alimenta e o joio tem sementes venenosas. O trigo, que é benéfico, ele coloca do seu celeiro, o joio que é semente prejudicial ele queima para que não produza mais o seu mau fruto), assim Deus fará no Juízo Final, separando os homens salvos por Cristo dos perdidos, ingratos e maus.