sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Do Éden ao Céu




A Palavra de Deus descreve a criação do ser humano do pó da terra pelas próprias mãos do Criador e, depois de o Senhor Deus ter soprado o fôlego de vida em suas narinas, o colocou no Jardim do Éden. Neste, havia uma árvore da vida no meio, uma árvore do conhecimento do bem e do mal, e um rio com águas límpidas; e o próprio Senhor Deus vinha todos os dias visitar Adão e Eva.
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Deus deixou apenas uma restrição ao homem, um único mandamento, pois lhe proibiu de comer, ou mesmo tocar, da árvore do conhecimento do bem e do mal; como consequência da desobediência, a morte iria entrar no mundo. O homem, ao receber a adjuntora feita por Deus (Eva) da sua costela, transmitiu a ela a instrução divina sobre não poder comer da árvore, bem como advertiu sobre a terrível consequência de transgredir a ordem divina.
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Parece certo que, enquanto Adão e Eva obedecessem ao Senhor, conservando inteira confiança Nele e não dando crédito a satanás, a amizade com Deus iria permanecer, a comunhão entre eles e Deus aumentaria. Deus pretendia - e ainda pretende - ser conhecido e amado pelo ser humano, e essa relação com o ser humano se dava por meio da obediência por fé.
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 Este princípio da obediência por fé é visto também na declaração do apóstolo Paulo na epístola aos romanos ("para a obediência da fé entre todas as gentes pelo seu nome", Romanos 1.5 e Romanos 16.26). Além disto, o apóstolo faz, na mesma epístola, uma declaração esclarecedora sobre a relação entre Fé, Evangelho e Justiça: "Porque não me envergonho do Evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê ... Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé" (Romanos 1.16-17).
Devemos viver de fé em fé, ou seja, Deus requer fé obediente do começo ao fim!
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 Voltemos ao jardim. Quando Adão e Eva pecaram, foram expulsos do jardim para que não comessem também da árvore da vida e vivessem eternamente no pecado separados de Deus (o que seria uma espécie de morte eterna). Deus colocou anjos para impedirem qualquer ser humano de entrar no jardim. Isso tudo porque o ser humano tinha manchado as suas vestes espirituais com o pecado e não poderia mais desfrutar da comunhão íntima com Deus. Após expulsá-los do Jardim, o Senhor matou animais inocentes (provavelmente, cordeiros) e vestiu o homem e a mulher com suas peles e fez uma promessa de salvação por uma "semente da mulher" que venceria a serpente, vencendo ainda o pecado e a morte.

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 E o que tudo isso tem a ver com o Céu? Vemos, em Apocalipse, que na Jerusalém Celestial (o Céu) há uma ÁRVORE DA VIDA, um RIO da  água da vida, o SENHOR estará continuamente com os homens. Há também nas portas da Jerusalém celestial ANJOS que não permitem que qualquer pessoa entre, mas só os salvos e lavados no sangue de Jesus. Vemos claramente que há no céu muitas semelhanças com o Jardim em que estavam o primeiro homem e a primeira mulher, inclusive isso: QUEM ESTÁ MANCHADO PELO PECADO NÃO PODERÁ ENTRAR LÁ. 

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Parece, então, que o Jardim primitivo é uma pequena "maquete" do "Jardim celestial". Assim como ANIMAIS INOCENTES foram mortos pelo próprio Senhor Deus para vestir Adão e Eva e receberem a promessa divina de redenção futura, assim também Cristo, o INOCENTE CORDEIRO DE DEUS morreu para nos vestir de justiça diante de Deus. Apocalipse 22:14 diz: "Bem aventurados aqueles que lavam as suas vestes no sangue do Cordeiro, para que entrem na cidade pelas portas e tenham acesso à árvore da vida". E tudo isto, tal como a relação com Deus no jardim do Éden antes da queda, somente é possível pela fé. O escritor aos Hebreus declara "muito mais o sangue de Cristo purificará a nossa consciência de obras mortas (pecados) para servirmos ao nosso Deus vivo".
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Se quisermos entrar no Céu, precisamos nos santificar, mediante a fé, pelo sangue de Jesus Cristo, "o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" (João 1.29). 

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 Amados irmãos em Cristo, não nos enganemos, pois "sem santificação ninguém verá o Senhor!". Busquemos conhecer a Deus e não façamos como Adão e Eva que não confiaram Nele e pecaram devido à tentação.

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A Paz e a Graça da parte do Pai, do Filho e do Espírito Santo seja com todos os que amam ao Senhor Jesus Cristo!!!




domingo, 27 de outubro de 2013

A Criação - Ordem Lógica do Texto Bíblico






A CRIAÇÃO (Gênesis 1)
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. Estado Anterior à Presente Criação
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Há razões para crer que, anteriormente ao versículo 2 de Gênesis 1, a terra não fosse sem forma e vazia, pois a Bíblia diz que o Senhor Deus não a criou vazia: "Porque assim diz o SENHOR que tem criado os céus, o Deus que formou a terra, e a fez; ele a confirmou, não a criou vazia, mas a formou para que fosse habitada" (Isaías 45.18). Além disto, os fósseis existentes de seres pré-históricos de milhões e milhões de anos parecem apontar no sentido que eles fossem incompatíveis com as criaturas da atual criação.
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Assim, entende-se que, depois de Deus ter formado o planeta no princípio (em tempo remoto indefinido), algo ocorreu com a terra que a tornou sem forma e vazia, extinguindo todos os seres anteriormente existentes (os dinossauros), deformando também o relevo.
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Então, no início, o planeta estava totalmente deformado, e, por algum motivo, não penetrava nenhum raio de luz solar (portanto, sem nenhuma forma de vida), pois provavelmente havia na atmosfera uma grande nuvem de poeira acumulada (talvez o resultado de uma catástrofe cósmica que exterminou a criação anterior, deformando a terra). Alguns cientistas entendem que tal hecatombe foi ocasionada por uma chuva de estrelas (na verdade, meteoritos). Nós, que houve uma "chuva" de trilhões de "estrelas", ou seja, os anjos decaídos, que foram lançados aqui na terra, ou talvez as duas coisas.
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Sendo assim, Deus, antes de dar forma a este planeta (o relevo), pôr em ordem e povoar a terra, o ar e o mar de criaturas maravilhosas, antes de tudo isto, Deus já havia formado o céu e a terra (v. 1). Ou seja, a crosta terrestre, a água e o espaço já existiam a milhões de anos antes do Senhor dar o início ao primeiro dia criativo de Gênesis 1.
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O Criador, então, se utilizou de elementos já existentes como matéria prima nos seis dias criativos. Pelo menos, Deus fez uso de alguns elementos presentes na "terra sem forma e vazia" para formar parte da sua nova criação: das águas, formou os mares; da terra, os continentes. Além disto, a Palavra de Deus nos informa que o homem foi formado do pó da terra.
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Não obstante o caos acima referido, o Espírito de Deus se movia por cima do mesmo, pronto a dar o início a uma Nova Criação. Nesta , o homem seria a coroa da criação, e a ele seria outorgado o poder de administrar os recursos naturais e de zelar pelos seres aqui existentes.
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As Etapas ou Dias Criativos
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Deus é organizado e fez toda a nova criação em seis etapas ("dias"), sendo que, ao finalizar cada uma, emitiu um juízo de apreciação das obras feitas no dia, declarando-as boas, e, após cessar todo o trabalho criativo, passou a uma fase contemplativa, o "sétimo dia", onde aprovou o conjunto de tudo o que criou, pois tudo era muito bom. Estas sete etapas são a realidade da qual provieram os dias da semana, onde o homem trabalhava seis dias e descansava um, portanto, os dias da semana e o próprio homem são meras figuras.
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Na verdade, Deus é a Realidade suprema, e o homem, feito à sua imagem. Deus "trabalhou" seis dias e, no sétimo, cessou a obra, e passou a contemplar tudo o que fez (quando a Bíblia diz "descansou", deve ser entendido como: cessou, terminou o trabalho da criação e passou a uma fase "recreativa", de se deleitar com as obras criadas).
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O Primeiro Dia - A Criação da Luz
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Em primeiro lugar, em meio a este caos e a esta escuridão total, Deus fez penetrar, no "primeiro dia", raios de luz do Sol, removendo Ele gradativamente a poeira que impedia a passagem da luz. Embora ainda não houvesse a nítida separação entre o Dia e a Noite, passou a haver períodos de claridade, intercalados com períodos de escuridão total.
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Ou seja, onde havia só uma noite eterna, exclusivamente trevas, que reinavam absolutas, Deus, agora, fez surgir também a Luz. E, devido ao movimento de rotação do planeta, passou a existir a separação entre a Luz e as Trevas.
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O Segundo Dia - A Formação das Nuvens (ou dos Céus)
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No "segundo dia", as águas, localizadas primordialmente na superfície terrestre, Deus fez estarem, a partir de então, também, em parte, no firmamento dos céus (ocorreu a sua evaporação, devida ao calor dos raios solares agora incidentes). Houve separação das águas: uma porção permaneceu na superfície terrestre e, outra, na atmosfera, ou seja, aconteceu a formação das Nuvens.
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O Terceiro Dia - A Formação dos Continentes, dos Mares e das Plantas
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No "terceiro dia" criativo, Deus fez aparecerem os Continentes, quer pela evaporação gradativa das águas, quer pela atividade vulcânica, e as águas se acumularam nas partes mais baixas, formando os Mares.
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Além disto, nesta fase da criação Deus fez surgirem as Plantas, desde as menos, às mais complexas. É de notar que as plantas, para sobreviverem, precisam da água, da luz e do CO2 - e tais elementos já estavam presentes (a água e a luz existiam desde o primeiro dia, sendo que o CO2 originou-se da atividade vulcânica).
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O Quarto Dia - O Aparecimento do Sol, da Lua e das Estrelas
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No "quarto dia", além da luz difusa do sol que já penetrava no sistema terrestre, desde o primeiro dia, possibilitando a evaporação das águas e a fotossíntese, agora, há maior transparência da atmosfera, a ponto de Deus fazer com que o Sol e a Lua, antes ocultos, dessem a conhecer nitidamente a sua forma (ou seja, antes havia a mera luz provinda do sol e da lua, agora, a sua forma é vista distintamente).
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Por fim, aumentou ainda mais a transparência da atmosfera, a ponto de aparecerem, até mesmo, as Estrelas mais distantes.
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Por conseguinte, aumentou a energia solar no sistema terrestre, e as plantas tiveram um crescimento vertiginoso, elevando-se o consumo de CO2 (ao passo que já havia O2 em excesso na atmosfera). Passou a haver, portanto, a necessidade de aumento do CO2 e diminuição do O2 na atmosfera, pois, caso não houvesse tal alteração no teor dos gases integrantes no sistema, muito em breve todas as plantas poderiam ser extintas devido ao ambiente inóspito que estava se formando. Tal equação foi solucionada por Deus nos dias seguintes, pois Ele criou os animais para consumirem o O2 e produzirem CO2, possibilitando a continuidade da vida no planeta.
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O Quinto Dia - O Surgimento dos Animais Marinhos e das Aves
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No "quinto dia", tendo Deus já criado os vegetais e, havendo oxigênio (O2) e alimento (os vegetais liberam O2 e servem de comida aos animais), o planeta estava, portanto, preparado para a existência também dos animais, Deus criou os Seres marinhos e as Aves, e fez que se multiplicassem abundantemente os seres marinhos nos mares e, as aves, nos céus. Agora, haveria um equilíbrio na produção e consumo de O2 e CO2, pois, como já visto, as plantas consomem CO2 e produzem O2, e os animais consomem O2 e produzem CO2.
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O Sexto Dia - A Criação dos Animais Terrestres e do Ser Humano
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No "sexto dia", Deus criou os seres terrestres e, por fim, o homem, como o ser mais perfeito, capaz de administrar e zelar por toda a Criação que Deus criou, posto o ser humano (homem e mulher) ter sido criado originalmente à imagem e semelhança do Criador.
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O Sétimo Dia - A Contemplação Divina da Criação
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No "sétimo dia", estando já o planeta estabilizado, a obra criativa já havia sido finalizada, não havia, portanto, nenhum ser mais a ser criado por Deus. O Criador então passou a contemplar o que fez, e aprovou a sua própria obra criativa, declarando ser o conjunto da criação "muito bom"!
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O Senhor Deus - o Criador bendito - provou e teve prazer no que Ele criou e quer que nós também possamos ver o trabalho de nossas mãos, com uma consciência tranquila quanto aos nossos atos, e tendo alegria por fazermos o que é bom e correto aos olhos de Deus.

sábado, 26 de outubro de 2013

O Amor de Deus


“Em seu amor altruísta pelos pecadores perdidos (4.32; Rm 5.8-10), o Senhor é o supremo exemplo. Ele tomou sobre si o pecado do ser humano e deu a sua própria vida para que as pessoas pudessem ser redimidas de seus pecados, recebessem uma natureza nova e santa e herdassem a vida eterna (veja nota em 2Co 5.21). (...) A oferta de Cristo de si mesmo pelo ser humano caído agradou e glorificou o seu Pai celestial, porque demonstrou do modo mais completo e perfeito o soberano, perfeito, incondicional e divino amor de Deus ” (comentário do rodapé da Bíblia de Estudo MacARTHUR , pg. 1.608);

Neste excelente comentário, podemos perceber que o amor que Jesus demonstrou na cruz é o mesmo amor do coração de Deus, o Pai (João 3.16), exteriorizado na cruz do calvário. E, se o amor do Filho é o mesmo amor do Pai, certamente é o mesmo amor do Espírito Santo, que o levou até a cruz (Hebreus 9.14)!

Em 1 João 3.16, vemos que este mesmo amor de Jesus Cristo, o eterno Filho unigênito de Deus é o mesmo amor que devemos ter também em nós!

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

As Galinhas e os Coelhos

               Vi um vídeo na internet, em que haviam dois coelhos brigando, então, vieram rapidamente duas galinhas, as quais os separaram, levando cada um para um lado ... Genial ... simplesmente maravilhoso! A galinha é usada na Bíblia como ilustração do que Cristo quer fazer por nós:
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               "Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas, e apedrejas os que te são enviados! quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e tu não quiseste!" (Mateus 23.37).
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                  Jesus quer nos proteger como a galinha protege seus pintinhos, a galinha representa Cristo, os pintinhos representam nós...
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                  Mas então o que representa o coelho?
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                 O coelho é considerado um animal impuro na Bíblia, pois é um falso ruminante, representa as pessoas que não assimilam completamente as coisas de Deus (não entendem certas verdades da revelação de Deus, nem as incorporam em sua estrutura espiritual e moral)...
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                   Nesta história, há uma lição espiritual... Jesus não gosta de ver ninguém brigando, se destruindo mutuamente, Ele aborrece a inimizade, isto é coisa do diabo, que odeia todos os homens, Deus só quer nos ajudar, nos proteger da destruição e da perdição eterna, nos fazer amigos do próximo e de Deus ...
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                   A PAZ DE DEUS A TODOS OS QUE A RECEBEREM!!!