quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Qual o sentido do episódio das ursas (II Reis 2.23-24)? Que lições Deus nos ensina com a história?

1) Que as leis de Deus são de importância absoluta;

2) Que as leis de Deus não admitem violação, nem mesmo por adultos, jovens ou crianças – se requerer obediência de todos, sem exceção;

3) Que qualquer transgressor de apenas uma lei de Deus já seria digno de morte.

Explicitando os três princípios acima, podemos afirmar que:

1) Qualquer violação da lei de Deus tem conseqüências catastróficas, pois toda transigência em relação ao respeito à pessoa humana relativiza a sua dignidade e abre precedentes a novas e crescentes violações – um “pouco de fermento leveda toda a massa”;

2) Todos os que são capazes de entender os seus atos são culpados diante de Deus pelos seus pecados – quer sejam pequenos, quer sejam grandes;

3) Deus com certeza responsabilizará a todos os que violam os seus santos e justos mandamentos, quer grandes quer pequenos (basta que sejam imputáveis, ou seja, que não sejam inocentes).

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Sobre Alguns Porquês da Morte e do Inferno

Para Thomas ou Tomés da vida (ateu que criticou o fato de Deus retirar a vida de pessoas no AT):
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Vocês questionam sobre o porquê de Deus tirar a vida de algumas pessoas (afinal, Ele é que tem o controle sobre a vida e a morte, que dá a vida e retira, quer dos bons, quer dos maus; quer dos culpados, quer dos inocentes). No entanto, há critérios:
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Como alguém que, tendo um objeto que não serve mais para o fim para que foi feito (fomos feitos para ser amigos dos nossos semelhantes e amar e honrar ao nosso Criador) e para o qual não há mais concerto e que o coloca no lixo, assim Deus coloca algumas pessoas em um “lixão”, chamado inferno (toda cidade possui um lixão e a Jerusalém celestial – Céu – não é diferente).
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Como um policial, que retira o delinqüente da rua e o coloca na cadeia, para garantir a segurança e a paz social dos homens de bem, assim Deus arranca o injusto o coloca na cadeia chamada inferno e dá um lugar de paz e de segurança (Céu) para os cidadãos honrados (os salvos por Cristo).
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Como alguém que, tendo um cesto de frutos bons e saudáveis, retira um podre para que as outras não apodreçam, assim Deus separa os justos dos pecadores.
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Como um jardineiro que arranca algumas ervas daninhas e venenosas para dar lugar às flores (não porque odeia as ervas daninhas, mas porque ama as flores), Deus retira os justos para o seu jardim celestial e coloca os ímpios num lugar deserto e escaldante (pois é conforme escolheram e merecem).
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Como um médico que amputa uma perna de um paciente, não porque odeia a perna, mas para salvar o corpo, assim Deus fará com os ímpios, mesmo que lhe doe no coração.
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Como um agricultor que, ao colher o trigo, arranca o joio (O trigo alimenta e o joio tem sementes venenosas. O trigo, que é benéfico, ele coloca do seu celeiro, o joio que é semente prejudicial ele queima para que não produza mais o seu mau fruto), assim Deus fará no Juízo Final, separando os homens salvos por Cristo dos perdidos, ingratos e maus.

domingo, 9 de agosto de 2009

O Deus do Antigo Testamento é Diferente do Deus do Novo?

ACUSAÇÃO DE CONTRADIÇÃO NA BÍBLIA, LISTADA POR UM CÉTICO:
12) Acusação de que o Deus do Antigo Testamento é diferente do Deus do Novo Testamento. O do Novo seria um Deus só de amor e o do Antigo seria um Deus “mau”.

a) UMA RESPOSTA CRISTÃ:

O Deus de amor é só do Novo Testamento? Podemos também ver esse Deus de amor do NT no AT. Por exemplo: Quando vemos o cuidado de Deus com o primeiro casal desobediente, ao lhes vestir e prometer a restauração por meio de uma semente vitoriosa da mulher; Ao demonstrar a sua misericórdia para com o assassino (fratricida) Caim, colocando-lhe um sinal para que não lhe matassem por vingança pelo seu crime – quando demonstrou arrependimento, pedindo por misericórdia; Ao ordenar aos líderes que construíssem várias cidades de refúgio para os que estavam sendo julgados por crimes graves não serem mortos antes do julgamento; O próprio julgamento era um gesto de sabedoria e de justiça, pois se afastava a irracionalidade e paixão do povo ao executarem alguém que fosse acusado de algum crime (nos povos ao redor famílias inteiras eram dizimadas por um processo de vingança infindável: se alguém da família “A” matasse um de uma família “B”, outro da família “B” matava uma segunda pessoa da família “A”, e, assim por diante, até as duas famílias serem dizimadas). Quando Deus instituiu a pena de morte, estava evitando os processos de vingança e satisfazendo o anseio por justiça daquela cultura, em especial, pois, fazendo assim, estava desestimulando a vingança privada e entregando o juízo a um elemento imparcial, que é o Estado (quando as partes decidem, são parciais e, por isso, tendem a cometer injustiças mais facilmente).

Outro exemplo da bondade de Deus no AT: Em meio ao juízo do dilúvio, Deus salvou oito pessoas que entraram na Arca (havia uma porta de salvação, mas as pessoas não aceitaram a salvação). Quando Deus destruiu Sodoma, havia um justo com suas duas filhas (poderia haver mais pessoas salvas, mas quando Ló chamou os seus genros, eles não deram crédito a ele. A mulher de Ló não ouviu a voz de Deus porque o seu coração estava apegado a Sodoma e, mesmo o anjo pegando em sua mão para lhe salvar, olhou para trás). Quando Deus salvou o povo de Israel do Egito, saiu um misto de gente junto e seguiu a Moisés porque essas pessoas viram o poder de Deus. Quando Deus destruiu a Jericó, Deus salvou uma prostituta, a qual se tornou uma ilustre participante da genealogia dos reis de Israel e do Messias. No que diz respeito à Nínive, Deus deixou de destruir uma cidade inteira, pois se arrependeram dos seus maus caminhos (o profeta Jonas gostaria que Deus, destruísse Nínive devido à inimizade que havia contra o seu povo, Israel, mas Deus que é misericordioso e tem um grande amor pelas obras de suas mãos, não destruiu a cidade, perdoando aos ninivitas).

Temos que ler o Antigo Testamento com a ajuda de Deus e com muita humildade. Se buscarmos, veremos ali o amor e a justiça de Deus. A justiça no Novo Testamento também se manifesta, por exemplo, no caso de Ananias e Safira (este casal foi fulminado por Deus ao usar de engano na casa de Deus). Além disso, vemos o juízo no Novo Testamento também em Apocalipse, mas vemos que um povo escapará do juízo pelo amor (a todos quantos quiserem e aceitarem ser libertos dos seus pecados pelo sangue de Jesus).

Vemos, portanto, que, em meio ao juízo, Deus demonstra o seu amor e misericórdia. NÃO HÁ DOIS DEUSES: Um justo no AT E outro bonzinho no NT. É o MESMO Deus de AMOR e JUSTIÇA. Aqueles que acham que alguém não pode ter amor e justiça em uma mesma pessoa não conhecem o amor e a justiça verdadeiros em suas vidas.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Os Dois Ladrões Insultaram a Jesus? Ou Um Deles se Arrependeu?

ACUSAÇÃO DE CONTRADIÇÃO NA BÍBLIA, LISTADA POR UM CÉTICO:

11) O bom ladrão: Lucas (23:42-43) fala que um dos ladrões se arrependeu. Marcos (15:32) diz que os dois o insultavam”.

a) UMA RESPOSTA CRISTÃ:

Você pergunta as coisas, me dá a impressão, que nem apenas se esforça para entender: a resposta está na sua própria pergunta: “um dos ladrões se ARREPENDEU”!!!

De acordo com Lucas, um dos ladrões teve o coração mudado. A indiscutível diferença do relato de Lucas em relação aos de Mateus e de Marcos, provavelmente, resulta da cronologia dos acontecimentos. Mateus e Marcos registram os fatos ANTERIORES, quando ambos os ladrões lançavam insultos contra Jesus (Mateus 27. 41-44; Marcos 15. 15-27-32). Lucas inicia a história quando um deles, vendo Jesus perdoar os seus executores (Lucas 23. 34), verificou que Jesus era digno de confiança. Os quatro evangelhos se complementam: cada um conta alguma coisa que os outros não descreveram. São complementares e não contraditórios. Seria contraditório, no caso dos ladrões, se Lucas dissesse que o Ladrão que se arrependeu nunca havia blasfemado.

No entanto, o ladrão já tendo ouvido falar de Jesus muitas vezes (dos seus grandes milagres e dos seus ensinos) e, fazendo uma análise dos seus pecados, percebeu que era digno estar ali crucificado e de ir para o inferno. Vendo, ainda, ele o perdão e as palavras de Jesus, começou a reavaliar o seu conceito sobre Jesus e, finalmente, viu que só podia ser um profeta, alguém especial, o Messias, enfim alguém que só fizera o bem, até mesmo, na cruz. Com certeza, cria já em Deus (pois cria na existência do paraíso e, consequentemente, no inferno), mas, na cruz, percebeu o quanto estava errado e necessitava do seu perdão. E, se Jesus, sendo o Filho de Deus, e não um impostor, digno, agora, da sua confiança, só tendo feito o bem em sua vida, e estava morrendo inocentemente, ele tinha méritos para perdoá-lo e colocá-lo de algum modo no paraíso.

Porque Deus Mandou Apedrejar Um Homem?

ACUSAÇÃO DE CONTRADIÇÃO NA BÍBLIA, LISTADA POR UM CÉTICO:
10) “Alguém considera essa atitude de Deus como ato inteligente???”: O apedrejamento ordenado por Deus de um homem por quebrar o sábado.
UMA RESPOSTA CRISTÃ:
a) O descaso com a lei de Deus pode sempre ser mais catastrófico do que o apedrejamento de um homem. Pensem, por exemplo, nas milhares de vidas destruídas pelo relativismo de quem não acredita que exista uma verdade absoluta e de que não há uma lei que deva ser obedecida de forma incondicional. Milhares de jovens se matando pelas drogas, milhares de famílias destruídas pelo relativismo. Milhões de pessoas destruídas pela fome advinda do egoísmo de alguns bilionários que pensam que não há uma lei e que não serão julgados por Deus. O exemplo do homem apedrejado por desobedecer a lei de Deus aconteceu para que as pessoas saibam que DEUS leva a sério as suas leis e requer que não sejamos relativistas quanto a devida obediência que Ele merece como CRIADOR. O homem que morreu tinha visto muitos milagres de Deus e sabia a procedência da lei no Monte Sinai, que DEUS havia feito estremecer o monte e, se Deus não punisse a sua desobediência, abriria precedentes para que a nação fizesse pouco caso da sua Palavra. E, por fim, DEUS, QUE NOS DEU A VIDA, NÃO TERIA O DIREITO DE TIRÁ-LA A QUALQUER MOMENTO?
b) PARA COMPLETAR:

"“Matar e destruir já é característica de Deus mesmo, no VT”.

Se Deus DÁ A VIDA A TODOS, Ele é o único que pode interromper a vida (direta ou indiretamente) de alguém quando bem entender na Sua infinita sabedoria e, nem por isso é injusto. Quem não pode tirar a vida de ninguém somos nós, meras CRIATURAS mortais. Só tem um homem que tem o DIREITO DE MATAR, que é JESUS:

"E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno." (Apocalipse 1:18). "

Se a pergunta é a mesma, a resposta também pode ser a mesma. No entanto, lembre-se: todos nós mereceríamos morrer, pois somos todos transgressores das leis divinas. Entretanto, DEUS é misericordioso. Veja:
"As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim;" (Lamentações 3:22);
Se Jesus não tivesse morrido na cruz em lugar da Humanidade, o inocente pelos pecadores, não teríamos a salvação! DEUS é sábio, justo e bom.

As Verdades Bíblicas já Existiam Antes da Bíblia!

ESTA NÃO É BEM UMA CONTRADIÇÃO, MAS UM TIPO DE AFIRMAÇÃO, PARA TENTAR DESMERECER A ORIGINALIDADE DA BÍBLIA:
9) "Não faças aos outros o que não queres que a ti seja feito", pode ser encontrado no budismo, no bramanismo e nos escritos de Confúcio seis mil anos antes./(b). "Perdoar aos inimigos", já havia sido aconselhado por Pitágoras muitos anos antes de Cristo./(c). "Fraternidade e igualdade", foi insistentemente preconizada por Filón./(d)."Tolerância e virtude". bem como o humanismo, a castidade e o pudor foram sugeridos e recomendados por Platão./(e). Aristóteles já enchia o saco dos gregos com a idéia de que a "comunidade deve repousar no amor e na justiça".

a) UMA RESPOSTA CRISTÃ:


ISSO APENAS DEMONSTRA QUE A PALAVRA DE DEUS ESTÁ CORRETA E A CONSCIÊNCIA HUMANA RECONHECE A VERDADE. Pois, se não fosse assim, como o Espírito de Deus iria convencer a consciência humana?

“E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo” (João 16.8).

Daí, vê-se que Deus irá julgar o mundo com justiça, pois sabem o que é errado e praticam!!!

Deus Proibiu ou Mandou Que Fizessem Imagens de Escultura?

ACUSAÇÃO DE CONTRADIÇÃO NA BÍBLIA, LISTADA POR UM CÉTICO:

8) Citou como contradição bíblica o fato de que, em Êxodo 20, o primeiro mandamento diz para não se fazer imagens de escultura semelhante a nada na terra, embaixo da terra ou em cima, nos céus, alguns capítulos a frente ele manda Moisés fazer dois querubins na arca, depois, ainda, manda fazerem uma serpente e quem olhasse para ela seria curado.

a) UMA RESPOSTA CRISTÃ:

NO ENTANTO, quanto às imagens de escultura, perceba O CONTEXTO, em Êxodo 20. 1-4, pois fica claro que Deus estava proibindo a fabricação de imagens de escultura ou semelhança PARA SE PROSTAR DIANTE DELAS E AS SERVIR, pois, disse ele, “sou Deus zeloso” (Isso denota que Deus quer adoração exclusiva, pois não divide a sua honra que, como CRIADOR, merece). O que Deus não queria, portanto, era que o povo de Deus colocasse o seu coração em coisas feitas pelas mãos humanas, ADORANDO-AS. Deus deseja que o adoremos com toda a “NOSSA MENTE”. Pode ter certeza, Deus não proibiu as artes de esculturas, como é o caso dos querubins (que não deveriam ser adorados, pois são criaturas e não Criador), os quais tinham uma função meramente decorativa. Quanto a serpente de metal, a qual Deus ordenou a Moisés que fizesse, o próprio Deus ordenou também a sua destruição, quando a serpente se tornou objeto de idolatria (objeto de culto ou adoração), conforme II Reis 18.4.

ACUSAÇÃO DE CONTRADIÇÃO NA BÍBLIA, LISTADA POR UM CÉTICO:


9) Foi citado também o fato como exemplo de contradição bíblica o fato de Caim, em Gênesis 4.1, ter tomado uma mulher, sendo que Deus teria criado somente Adão e Eva e estes terem tidos somente Abel (morto por Caim) e o próprio Caim.

a) UMA RESPOSTA CRISTÃ:

No entanto, a BÍBLIA EXPLICA A SI MESMA: Em Gênesis 5. 4 nos informa que Adão “gerou filhos e FILHAS”. Com certeza, Caim deve ter tomado por esposa uma de suas irmãs ou sobrinhas, o que era normal antes de haver a lei de Deus dada por Moisés e em todo o oriente.

Deus se Arrepende ou Não?

ACUSAÇÃO DE CONTRADIÇÃO NA BÍBLIA, LISTADA POR UM CÉTICO:
7) “DEUS SE ARREPENDE?” Sim? Não?
a) UMA RESPOSTA CRISTÃ:
O fato a Palavra de Deus afirmar que Deus não muda e não se arrepende COMO O HOMEM e, depois, afirmar que Deus se arrependeu é um exemplo. No entanto, a palavra arrependimento é uma palavra POLISSÊMICA (tem mais de um sentido): O homem se arrepende porque erra e, depois, reconhece o seu erro. Deus se “arrepende”, ou deixa de punir, quando o homem se converte dos seus maus caminhos. Na verdade, o arrependimento de Deus NÃO representa uma mudança nele próprio, mas sim uma CONTINUIDADE da sua justiça e amor, que são sempre imutáveis, enquanto que o arrependimento do homem advém de uma mudança no seu entendimento ou vontade quando reconhece os seus erros.

O próprio CONTEXTO nos deixa a pista para entendermos o “arrependimento” de Deus:

"Deus não é HOMEM, para que minta; nem FILHO DO HOMEM, para que se arrependa; porventura diria ele, e não o faria? Ou falaria, e não o confirmaria?" (Números 23 : 19).

Ou seja, Deus não é HOMEM mentiroso e mutável, pois seu amor e justiça são imutáveis!!!

Deus Castiga os Filhos Pelos Pais ou não Castiga?

ACUSAÇÃO DE CONTRADIÇÃO NA BÍBLIA, LISTADA POR UM CÉTICO:
6) Deus castiga os filhos pelos pais ou não castiga?
a) UMA RESPOSTA CRISTÃ:
Veja: outra vez, parece que você NÃO leu o contexto (No próprio versículo está a resposta):
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“Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam E faço misericórdia até MIL GERAÇÕES dos que me amam e que guardam os meus mandamentos” Êxodo 20.5,6).
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O que acontece é que os filhos que seguem o mesmo caminho dos pais (não são obrigados a praticar as mesmas obras injustas, POIS TÊM O LIVRE ARBÍTRIO) são castigados para compreenderem que o pecado traz conseqüências terríveis.
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Já, se um filho, ou neto, de alguém que pecava não continuar nos caminhos do seu antecessor, estará no dos que "me amam e grardam os meus mandamentos" e, além de não ser castigado pelos pecados dos seus pais, está no grupo da benção, pois é abençoados até "MIL GERAÇÕES"!!!!
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Deus pune com um nobre objetivo: "Eu repreendo e castigo a todos quantos amo; sê pois zeloso, e arrepende-te." (Apocalipse 3:19).

PORTANTO, as “contradições” estão na cabeça daqueles que não conhecem nem o amor e nem a justiça de DEUS.

Quantos Anjos Haviam No Túmulo de Jesus?” Um? Dois?

ACUSAÇÃO DE CONTRADIÇÃO NA BÍBLIA, LISTADA POR UM CÉTICO:
5)“QUANTOS ANJOS HAVIAM NO TÚMULO DE JESUS?” Um? Dois?

a) UMA RESPOSTA CRISTÃ:
A resposta parece simples, pois eu já me referi ao fato de que os evangelhos se completam, formando, na verdade, um só evangelho. Os quatro evangelhos, juntos, formam um “quadro” harmonioso. As aparentes contradições desaparecem com um pouco de meditação e conhecimento da cultura e expressões usadas na época.

Em Mateus 28. 2, “Maria Madalena, e a outra Maria” foram ao sepulcro e acharam a pedra que obstruía a sua entrada e viram um anjo FORA sobre a pedra que lhes dizia que Jesus havia ressuscitado. O anjo as convidou a entrar no sepulcro. Mateus não relata o que aconteceu DENTRO do sepulcro, somente diz que retiram-se apressadamente do sepulcro e foram contar o fato aos discípulos.

Marcos, em Marcos 16. 1-8, por sua vez, não relataram o que acontecera FORA do túmulo. Somente relata o que aconteceu DENTRO do túmulo. Descreve o fato que viram outro anjo assentado dentro ao lado direito do lugar onde o corpo de Jesus tinha sido colocado. O anjo DENTRO DO TÚMULO reafirmou a mesma história que elas tinham ouvido do anjo que estava FORA, assentado sobre a pedra que fora removida. E Marcos registra ainda o fato de que as mulheres saíram apressadas e não fizeram o que os anjos lhe ordenaram, pelo menos de início, pois depois iriam fazer: avisar os discípulos da aparição dos anjos.

Em Lucas 24. 1-6, registra o fato de que foram dois os anjos que foram vistos por elas: provavelmente, o anjo que lhes aparecera FORA entrou no túmulo, quando ainda estavam escutando a confirmação do outro anjo DENTRO do túmulo. Daí que viram dois anjos DENTRO do túmulo. Então, Lucas nos informa, que, por mais que as mulheres relutaram em contar a visão em um primeiro momento, depois, acabaram contando aos discípulos das suas experiências. Lucas descreve também o fato de que Pedro, ao escutar a história das mulheres, correu ao sepulcro (24. 12).

Em João 20. 1-17, foca no fato de que foi especificamente Maria Madalena que informou a Pedro de que o corpo do mestre não estava mais no sepulcro (v. 2). Informa ainda que não foi somente Pedro que correu ao sepulcro, mas também outro discípulo, João. Registra ainda que, embora os anjos não aparecerem aos dois, eles viram alguns vestígios de que Jesus realmente havia ressuscitado. Então, voltaram para casa (NÃO VENDO O MESTRE RESSUSCITADO). No entanto, Maria Madalena, inconformada e querendo ver a Jesus, volta ao túmulo do Mestre. Enquanto estava chorando e olhando para dentro do túmulo (v. 11), viu os dois anjos assentados onde o corpo de Jesus estivera, um na cabeça e outros aos pés. Foi aí então que Jesus apareceu FORA do sepulcro e falou com ela. Como ela estava chorando, e turbada com a visão que estava tendo DENTRO do sepulcro deu uma rápida olhada para o mestre e tornou a olhar para dentro (vs. 14 e 16). O conjunto desses acontecimentos e o estado psicológico de Maria não o fizeram reconhecer o mestre (ela só conseguia imaginar Jesus morto, um cadáver). Mas, como Jesus lhe chama pelo nome, volta-se e reconhece o mestre.

Marcos nos confirma esse fato de ser Maria Madalena a PRIMEIRA a ver o Mestre ressuscitado, em Marcos 16:9.

Mateus, por sua vez, nos informa, em Mateus 28. 9 que, após essa PRIMEIRA manifestação de Jesus ressuscitado a Maria Madalena, ele também apareceu para as outras mulheres juntamente com Maria Madalena (Provavelmente, as outras mulheres a seguiram até o sepulcro, após MARIA já ter o encontro com o Senhor ressuscitado e ouviram a sua história e, quando estavam voltando para casa, Jesus apareceu-lhes.). Então, entre os v. 8 e v. 9, aconteceu todo o episódio de as mulheres verem os anjos, voltarem para casa, Maria Madalena contar a Pedro a visão dos anjos, Pedro ir ao sepulcro com João, os dois voltarem para casa, Maria Madalena ir só ao sepulcro e ter a experiência com os anjos, ver a Jesus ressuscitado, as mulheres virem ter com ela no sepulcro e, finalmente, Jesus aparecer ressuscitado para elas e, mais uma vez, para Maria Madalena, agora não estando sozinha, mas com as outras mulheres (v.9).

PORTANDO, SE VÊ QUE NÃO HÁ CONTRADIÇÃO!!!

SÃO QUATRO RELATOS (TESTEMUNHOS) DIFERENTES, MAS VERDADEIROS, SOBRE OS MESMOS ACONTECIMENTOS. SE NÃO HOUVESSE DIFICULDADES, DAÍ SIM PODERÍAMOS DESCONFIAR QUE FOSSEM ENGENDRADOS POR HOMENS ESPERTOS E MAL INTENCIONADOS. NO ENTANTO, ELES SE COMPLEMENTAM HARMONIOSAMENTE SENDO TESTEMUNHOS CONFIÁVEIS DA RESSURREIÇÃO!!!

Jesus Veio a Este Mundo Para Julgá-lo? Sim ou Não?

ACUSAÇÃO DE CONTRADIÇÃO NA BÍBLIA, LISTADA POR UM CÉTICO:
4) “Jesus não veio a este mundo para julgá-lo (João 12:47). Veio (João 09:39)”

a) UMA RESPOSTA CRISTÃ:
Mais uma vez, leia com atenção o CONTEXTO:
39 E disse-lhe Jesus: Eu vim a este mundo para juízo, a fim de que os que não vêem vejam, e os que vêem sejam cegos.
40 E aqueles dos fariseus, que estavam com ele, ouvindo isto, disseram-lhe: Também nós somos cegos?
41 Disse-lhes Jesus: Se fôsseis cegos, não teríeis pecado; mas como agora dizeis: Vemos; por isso o vosso pecado permanece. (João 9 39-41);

47 E se alguém ouvir as minhas palavras, e não crer, eu não o julgo; porque eu vim, não para julgar o mundo, mas para salvar o mundo.
48 Quem me rejeitar a mim, e não receber as minhas palavras, já tem quem o julgue; a palavra que tenho pregado, essa o há de julgar no último dia. (João 12. 47,48).

Está muito claro que Jesus está afirmando que no tempo em que palmilharia a terra, em seu ministério terreno, ele AINDA NÃO EXECUTARIA O juízo. Só fará isso no Juízo Final. O que Jesus está afirmando que quando ele expunha a verdade as pessoas estavam sendo julgadas: as que criam e, em decorrência dessa fé, obedeciam estavam sendo salvas, ao passo que aqueles que amavam mais o pecado e não gostavam da mensagem de Jesus estavam se condenando a si mesmas, rejeitando a graça de Deus (o perdão e uma nova vida): Para confirmar veja outra passagem do CONTEXTO do evangelho seg. João, cap. 3:
19 E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más.
20 Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas.
PORTANTO, no dia do JUÍZO FINAL, Deus irá condenar somente aquelas pessoas que rejeitaram a salvação (por rejeitarem o Salvador e sua índole santa, amorosa e justa, testificando que são injustos, maus e ingratos e de que são dignas do inferno).

A Salvação é Pela Fé ou Pelas Obras?

ACUSAÇÃO DE CONTRADIÇÃO NA BÍBLIA, LISTADA POR UM CÉTICO:
3) “COMO PODEMOS SER SALVOS? Pelas obras? "Verificais que uma pessoa é justificada por obras, e não por fé somente." Tiago 2: 24 Ou pela fé?”

a) UMA RESPOSTA CRISTÃ:
Mais uma vez: Basta ler o CONTEXTO com atenção e temos a resposta: Tiago não pregava o legalismo. Paulo, conforme veremos mais adiante, não pregava o desrespeito com as santas leis de Deus, que revelam o seu caráter justo e santo. Veja o CONTEXTO:
CARTA DE TIAGO
“Mas dirá alguém: Tu tens a fé, e eu tenho as obras; MOSTRA-ME a tua fé sem as tuas obras, e EU TE MOSTRAREI A MINHA FÉ PELAS MINHAS OBRAS” (Tiago 2: 18);
“BEM VÊS que a fé cooperou com as suas obras, e que PELAS OBRAS A FÉ FOI APERFEIÇOADA” (Tiago 2.22).
“VEDES então que o homem é justificado pelas obras, e não somente pela fé” (Tiago 2.24).

PRIMEIRO, Tiago estava se referindo ao fato que SOMOS JUSTOS DIANTE DOS HOMENS (“MOSTRA-ME”, “EU TE MOSTRAREI”, “BEM VÊS”, “VEDES”) por praticarmos as boas obras. Para confirmar, veja o que ele diz:

SEGUNDO, Tiago entendia que uma fé VIVA produzia frutos:
“Mas, ó homem vão, queres tu saber que a fé sem as obras é morta?” (Tiago 2.20). Quer dizer, se tivermos uma FÉ VIVA, ela vai gerar boas obras. O que Tiago defende é que uma fé que pode salvar deve ser VIVA, sendo exteriorizadas diante dos homens por obras. Ele cita ainda o exemplo de ABRAÃO, o nosso pai da fé, que teve a sua fé aperfeiçoada quando agiu de acordo com o que cria.

TERCEIRO, Tiago, a semelhança de Paulo, crê, ainda no novo nascimento: “Segundo a sua vontade, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como primícias das suas criaturas” (Tiago 1. 18). Uma nova criatura faz boas obras por que já é salvo, já foi transformada por Deus, e não faz obras para se salvar.
PORTANTO, devemos entender Tiago como estando ensinando que somos salvos por uma fé viva que está SEMPRE acompanhada de obras, caso contrário, é uma fé morta que não pode salvar.



b) UMA RESPOSTA CRISTÃ:
“COMO PODEMOS SER SALVOS? Pelas obras? .... Ou pela fé? "Visto que ninguém será justificado diante dele por obras da lei...Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, independente das obras da lei." Romanos 3: 20, 28”

Já falei sobre o aparente legalismo de Tiago. Agora pretendo mostrar a você o quanto o apóstolo Paulo está em harmonia com Tiago. VEJA:

1 Que diremos, pois, ter alcançado Abraão, nosso pai segundo a carne?
2 Porque, SE ABRAÃO FOI JUSTIFICADO PELAS OBRAS (diante dos homens), TEM DE QUE SE GLORIAR, MAS NÃO DIANTE DE DEUS.
3 Pois, que diz a Escritura? Creu Abraão em Deus, e isso lhe foi imputado como justiça (diante de Deus). (Romanos 4);

Enquanto Tiago enfatizava a obras da fé, Paulo enfatizava a fé das obras. No entanto, ambos vêem a FÉ como o que nos justifica diante de Deus. Isso fica claro no fato de que Tiago também cita a mesma passagem das Escrituras Hebraicas:

“E creu Abraão em Deus, e foi-lhe isso imputado como justiça, e foi chamado o amigo de Deus” (Tiago 2.23).

Paulo não ensinava que não se precisavam ver boas obras na vida de um cristão genuíno. O que ele repudiava eram ‘as obras da lei’ (obedecer as leis com o intuito de se salvar) e não ‘as obras da fé’. Note o seguinte:
“Fiel é a palavra, e isto quero que deveras afirmes, para que OS QUE CRÊEM EM DEUS (FÉ) procurem APLICAR-SE ÀS BOAS OBRAS (OBRAS DA FÉ); estas coisas são boas e proveitosas AOS HOMENS (VEJA: ELE NÃO DIZ QUE AS OBRAS SÃO PROVEITOSAS A DEUS, MAS AOS HOMENS, A SEMELHANÇA DE TIAGO)”. (Tito 3.8).


c) UMA RESPOSTA CRISTÃ:

CONTINUAÇÃO da comparação entre o apóstolo Paulo e Tiago:

“Sabendo que a prova da vossa fé opera a paciência” (Tiago 1.3);
“sabendo que a tribulação produz a paciência” (Romanos 5.3).

“o pecado, sendo consumado, gera a morte” (Tiago 1.15);
“Porque o salário do pecado é a morte” (Romanos 6.23).

“Porque qualquer que guardar toda a lei, e tropeçar em um só ponto, tornou-se culpado de todos” (Tiago 2.10);
"E de novo protesto a todo o homem, que se deixa circuncidar, que está obrigado a guardar toda a lei." (Gálatas 5:3).

“receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam” (I Tiago 1.12);
"a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia .... a todos os que amarem a sua vinda." (II Timóteo 4 : 8).

“Segundo a sua vontade, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como primícias das suas criaturas” (Tiago 1.18);
“"Porque em Cristo Jesus nem a circuncisão, nem a incircuncisão tem virtude alguma, mas sim o ser uma nova criatura." (Gálatas 6.15).

“Há só um legislador que pode salvar e destruir. Tu, porém, quem és, que julgas a outrem?” (Tiago 4.12);
“o que não come, não julgue o que come; porque Deus o recebeu por seu. Quem és tu, que julgas o servo alheio?” (Romanos 14. 3,4).


PORTANTO, SE BEM ENTENDERMOS AS EPÍSTOLAS DE TIAGO E DE PAULO, SÃO PERFEITAMENTE HARMÔNICAS ENTRE SI.

O Que os Acompanhantes de Paulo Viram/Ouviram?

ACUSAÇÃO DE CONTRADIÇÃO NA BÍBLIA, LISTADA POR UM CÉTICO:
1) “Conversão de Paulo: em Atos (9:7) os acompanhantes ouviram a voz mas não viram nada. Em Atos (22:9), eles viram a luz mas não ouviram nada”.

UMA RESPOSTA CRISTÃ:
Em Atos 22.9, está escrito: “E os que estavam comigo viram, em verdade, a luz, e se atemorizaram muito, sem, contudo, perceberem o sentido da voz de quem falava comigo”;

Em Atos 9.7, está escrito também: “E os homens, que iam com ele, pararam espantados, ouvindo a voz, mas não vendo ninguém”.

No entanto, no original grego (e até mesmo em várias traduções) não existe contradição entre essas duas declarações. O grego faz distinção entre ouvir um som, simples barulho (caso em que o verbo “ouvir” rege o genitivo) e ouvir uma voz que transmite uma mensagem clara (nesse caso, o verbo rege o acusativo).

ASSIM, quando colocamos as duas declarações juntas, descobrimos que os companheiros de Paulo OUVIRAM A VOZ, COMO UM SOM (algo parecido como a multidão que ouviu o som da voz do Pai falando ao Filho, em João 12. 28, 29, mas pensou que fora um trovão); contudo, aquelas pessoas NÃO ENTENDERAM A MENSAGEM, como os companheiros de Paulo tampouco entenderam.
Existe um paralelismo instrutivo aqui, entre a inabilidade de ouvir a voz como mensagem bem articulada, e a possibilidade de ver a glória do Senhor ressurreto em sua realidade, mas VENDO APENAS COMO SIMPLES LUZ fulgurante. Em Atos 22.9 diz que viram a luz, mas em Atos 9.7 deixa bem claro que NÃO CONTEMPLARAM A PESSOA que falava sob aquele resplendor.
NÃO HÁ, PORTANTO, CONTRADIÇÃO REAL ENTRE OS DOIS RELATOS!!!!

2) ACUSAÇÃO DE CONTRADIÇÃO NA BÍBLIA, LISTADA POR UM CÉTICO:

a) “Judas se enforcou? Sim, de acordo com Mateus 27:5. Segundo Atos 1:18, ele comprou um campo (ele, não os sacerdotes) mas caiu, se partiu no meio e suas entranhas se espalharam”.

UMA RESPOSTA CRISTÃ:
Em Mateus 27. 5, está relatado SEM DETALHES: “E ele, atirando para o templo as moedas de prata, retirou-se e foi-se enforcar”.

Atos 1.18, relata, AINDA: “Ora, este adquiriu um campo com o galardão da iniqüidade; e, precipitando-se, rebentou pelo meio, e todas as suas entranhas se derramaram”.

OUTRA VEZ, somente existe uma CONTRADIÇÃO quando se afirma “A” e NÃO-“A”. Se afirmamos “A” e, depois, afirmamos “B”, tem-se que afirmamos “A” + “B”.

UMA EXPLICAÇÃO razoável seria que Judas se enforcou e, depois, por algum motivo (pode ser que a corda se rompeu ou o galho quebrou), caiu de uma altura considerável (talvez o terreno no qual Judas se enforcou ficasse a beira de algum despenhadeiro ou precipício – o que não era muito incomum haver naquela região) e se despedaçou, conforme descrito com TETALHES vívidos, em Atos 1.18.
PORTANTO, as duas passagens são complementares e NÃO contraditórias.

b) O fato de Mateus, relatar (em Mateus 27. 6–10) que os sacerdotes pegaram AS MOEDAS DE JUDAS e compraram um campo para servir de sepultura para os estrangeiros, ao passo que, em Atos, se dizer que foi Judas quem havia adquirido o campo (o referido campo ficou sendo denominado Aceldama – campo de [preço] sangue – de acordo tanto com Mateus 27. 8 quanto com Atos 1. 19) NÃO é uma contradição. É simples de entender. Veja:

Judas atirou as moedas aos pés dos sacerdotes e foi se enforcar em algum campo que era de propriedade de algum cidadão daquela cidade. DEPOIS, os sacerdotes usaram as MOEDAS de prata QUE ERAM DE JUDAS (“o preço de sangue”, pelo qual entregou o seu Mestre para ser morto) para comprar aquele campo no qual Judas se enforcara e o fizeram de cemitério para os estrangeiros. Atos afirma que foi Judas quem o adquiriu, POR INTERMÉDIO, obviamente, das mãos dos sacerdotes, com o dinheiro pelo qual vendera a Jesus (ou seja, os sacerdotes compraram o campo com o DINHEIRO DE JUDAS).

PORTANTO, foi O DINHEIRO DE JUDAS que comprou ou campo, ou seja, FOI JUDAS que o comprou indiretamente.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

DEZ RAZÕES PARA DEUS TER PERMITIDO A ESCRAVIDÃO

"Me diga qual Deus decente aceitaria escravidão???"

DEZ RAZÕES PARA DEUS TER PERMITIDO A ESCRAVIDÃO:

PRIMEIRA, a escravidão, por incrível que pareça, foi um avanço na história humana. Isto porque a escravidão, nos tempos antigos, substituiu outra prática comum de guerra, a de os vencedores destruírem ou eliminarem todos os inimigos vencidos.

SEGUNDA, permitindo Deus que os israelitas comprassem escravos nos mercados de escravos, Ele estava incentivando a inversão da prática de extermínio cruento por uma prática menos violenta, a da escravidão (José, por exemplo, estava para ser morto pelos seus irmãos, mas, na expectativa de o venderem como escravo por vinte moedas de prata, eles não o mataram).

TERCEIRA, com a escravidão, havia a possibilidade (como há vários exemplos) de os vencidos, se tornando escravos, serem, com o tempo como um empregado ou, até mesmo, se cativasse a família, como um familiar (exemplo de Eliezer, escravo de Abraão, que se tornou tão amigo de Abraão que era quase como se fosse um filho ou membro da família).

QUARTA, no AT, Deus permitiu a compra de escravos que, em muitos casos, JÁ eram escravos (a situação deles não piorou). No NT, o cristianismo alcançou milhares de escravos com sua mensagem salvívica, que já eram também escravos, os quais, por mais que continuassem sendo escravos, aprendiam, agora, a amar os seus senhores (Quando se faz as coisas com amor, tudo se torna bem mais fácil. Agora, tinham uma esperança de vida eterna e um exemplo de amor, humildade e vitória em Jesus, o seu Salvador).

QUINTA, Deus permitiu que os israelitas se tornassem também escravos para que, sofrendo na pele o que era ser escravo, fossem mais sensíveis, simpáticos para com os escravos depois ("Como um natural entre vós será o estrangeiro que peregrina convosco; amá-lo-ás como a ti mesmo, pois estrangeiros fostes na terra do Egito. Eu sou o SENHOR vosso Deus" (Levítico 19:34).

SEXTA, Deus preferia que, ao invés de aqueles escravos servissem aos gentios, que eram muito piores senhores, sem misericórdia (deve-se lembrar o exemplo dos egípcios, que sepultaram sob as pirâmides milhares de escravos vivos). Ser escravo de um israelita era melhor, em geral, do que ser escravo de um Assírio, por exemplo (os assírios são famosos pela sua violência e crueldade).

SÉTIMA, Deus tinha o propósito de que os escravos fossem influenciados pela fé, amor, justiça dos israelitas (o povo de Israel, para o seu tempo, deveria ser a nação mais justa, santa, benigna, bondosa de todas as nações sobre a Terra - embora houvesse várias exceções), pois Deus os estava moldando como uma nação modelo para o mundo.

OITAVA, Deus não trabalha como trabalha o homem. Se Jesus viesse para fazer uma revolução social com armas, derramamento de sangue, mortes, criando raízes de ódio e vingança, também morreriam muitos inocentes (filhos de senhores, os próprios escravos e suas famílias). Além do mais, Deus amava não só os escravos, também os senhores, que estavam na dureza e cegueira dos seus corações e precisavam também da salvação eterna. Jesus mudou o mundo, sim, pelo seu supremo exemplo de amor e de perdão, deixando um clima que era propício a uma construção de um mundo melhor e mais justo.


NONAGÉSIMA, Deus trabalhou na vida de pessoas e de nações, por intermédio da derrota e da escravidão (como uma vara), para quebrantar o orgulho, também, com intuito de livrá-los desse terrível mal que é se achar superior aos outros e para que viessem a se arrepender dos pecados que cometeram (o próprio povo “eleito”, Israel, foi paciente desse tratamento por Deus, pelo menos três vezes).

DÉCIMA, embora Deus tenha permitido a escravidão, assim como o divórcio foi permitido pela lei de Deus dada por Moisés, mesmo contra a vontade diretiva de Deus, ela foi PERMITIDA, ou tolerada, por Deus e não representa o ideal de Deus para a humanidade, mas é a vontade permissiva de Deus (a escravidão é um fruto do pecado que trouxe, entre outros males, a escravidão). Assim como a escravidão de José, que, embora fosse resultado da maldade dos seus irmãos que o venderam, foi utilizada por Deus para trabalhar na vida de José, o qual, por final, perdoou os seus irmãos e os sustentou durante a grande fome. Deus usa as misérias humanas com sua Sabedoria Suprema, para próprio bem da Humanidade!!!


PORTANTO, no AT, Deus salvou escravos da morte física por intermédio de seus senhores que os compravam, não permitindo que fossem mortos. No NT, Deus salvou os senhores da morte espiritual por intermédio de seus escravos (Não esquecendo que os escravos eram alcançados por Cristo JÁ escravos. Deus não piorou a sua situação, pois eram escravos tristes, infelizes, sem paz e esperança, com ódio de seus senhores e, depois de aceitarem a Cristo, era ainda escravos, mas, agora, com amor, esperança, alegria da salvação, fazendo tudo com amor – o que fazia a sua vida bem melhor do que antes).

GLÓRIAS A DEUS PELO SEU AMOR E SABEDORIA!!!

quarta-feira, 22 de julho de 2009

O Novo Testamento Foi Alterado?

Será que o NT foi alterado pela Igreja católica para se adequar aos seus dogmas?
A carta abaixo foi escrita em resposta para alguém que afirmava que a Igreja Católica alterou a Bíblia:

Jorge, tenho absoluta certeza que o Eterno conservou sua Palavra. Note na história a seguir que esse rei impiedoso tentou destruir as palavras que Deus tinha dado ao seu servo, o profeta Jeremias, mas Deus interveio de tal modo que as Palavras Santas foram conservadas. Veja: “Então enviou o rei a Jeudi, para que tomasse o rolo; e Jeudi tomou-o da câmara de Elisama, o escriba, e leu-o aos ouvidos do rei e aos ouvidos de todos os príncipes que estavam em torno do rei. Ora, o rei estava assentado na casa de inverno, pelo nono mês; e diante dele estava um braseiro aceso. E sucedeu que, tendo Jeudi lido três ou quatro folhas, cortou-as com um canivete de escrivão, e lançou-as no fogo que havia no braseiro, até que todo o rolo se consumiu no fogo que estava sobre o braseiro. E não temeram, nem rasgaram as suas vestes, nem o rei, nem nenhum dos seus servos que ouviram todas aquelas palavras” (Jeremias 36. 21-24); e “Então veio a Jeremias a palavra do SENHOR, depois que o rei queimara o rolo, com as palavras que Baruque escrevera da boca de Jeremias, dizendo: Toma ainda outro rolo, e escreve nele todas aquelas palavras que estavam no primeiro rolo, que queimou Jeoiaquim, rei de Judá” (Jeremias 36. 27-28). Assim como Deus conservou o Antigo Testamento, Ele conservou também o Novo Testamento.
As tuas palavras (de que há uma Bíblia mais antiga onde supostamente estaria a verdade) me fazem recordar uma experiência que tive com dois mórmons. Eles me falaram que o Livro de mórmon era indispensável para a salvação. Usavam a metáfora de que o Novo Testamento e o livro de mórmon eram como duas metades de uma ponte (sem o livro de mórmon e o Novo Testamento não poderíamos nos salvar). Logo depois, ao me contarem a história do livro de mórmon, me disseram que esse livro ficara enterrado do ano 430 depois de Cristo ao ano 1830 depois de Cristo (1400 anos), sem que ninguém tivesse como ler o ‘bendito’ livro. Expliquei-lhes, orando a Deus todos os dias para a sua salvação, o plano da salvação por Cristo no Novo e Antigo Testamentos em algumas semanas que vieram em minha casa. Depois, voltamos ao tema da suposta necessidade de se crer no livro de mórmon para a salvação. Então, lhes objetei: como Deus privaria durante 1400 anos alguém de ler o livro de mórmon se ele fosse indispensável à salvação? Então eles me responderam que durante este tempo bastava o novo testamento (então porque agora precisaríamos do livro de mórmon, se antes não?). Perguntei, então, sobre algum detalhe que estava no livro de mórmon e não no NT e não souberam me responder. Disseram-me que me diriam na próxima vez e, até hoje, não me responderam. Tu me dizes que há uma Bíblia mais antiga, seria uma Bíblia diferente, mas o fato é que esta Bíblia parece estar só nas tuas mãos e os outros milhares de cristãos não a possuem.
Outrossim, nos tempos dos apóstolos, eles usavam o Antigo Testamento para provar que o Cristo já tinha vindo e morrido na cruz para nos salvar. Imagina se alguém questionasse sobre a conservação das Antigas Escrituras Sagradas, se os judeus não teriam alterado algumas partes delas. Isso não seria um absurdo, já que o Nazareno viera exatamente para cumprir o que Dele estava profetizado nas Escrituras? Por isso, Jesus disse: “Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam” (João 5.39). Além disso, ele exortou-os a crerem nas Escrituras de Moisés e dos profetas: “Porque, se vós crêsseis em Moisés, creríeis em mim; porque de mim escreveu ele. Mas, se não credes nos seus escritos, como crereis nas minhas palavras?” (João 5.46-47); “E ele lhes disse: Ó néscios, e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram! Porventura não convinha que o Cristo padecesse estas coisas e entrasse na sua glória? E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras.” (Lucas 24. 25-27). Então, se é inconcebível tentar provar, argumentar ou ensinar sem o fundamento do Antigo testamento, se, de forma análoga, colocar em descrédito o Novo testamento, já não teríamos documentos e testemunhos confiáveis sobre a vida, doutrina, morte e ressurreição de Cristo. Também não teríamos documentos históricos sobre os ensinos dos apóstolos. Restaria, agora, acreditar na tradição da igreja católica ou cair nas garras de outros falsos mestres e inescrupulosos que se dizem serem donos da verdade.
Prova eloqüente, de que Deus não permitiu que a igreja católica alterasse o Novo Testamento é que as heresias dela são combatidas clara e fortemente no Novo e Antigo Testamentos. Por exemplo, a mariolatria ou adoração de Maria. Vejamos alguns testos que condenam essa prática da igreja católica no Novo Testamento. “E, falando ele ainda à multidão, eis que estavam fora sua mãe e seus irmãos, pretendendo falar-lhe. E disse-lhe alguém: Eis que estão ali fora tua mãe e teus irmãos, que querem falar-te. Ele, porém, respondendo, disse ao que lhe falara: Quem é minha mãe? E quem são meus irmãos? E, estendendo a sua mão para os seus discípulos, disse: Eis aqui minha mãe e meus irmãos; Porque, qualquer que fizer a vontade de meu Pai que está nos céus, este é meu irmão, e irmã e mãe” (Mateus 12. 46). Essa passagem seria uma das primeiras, entre muitas outras, que seriam apagadas da Bíblia pelos adoradores de Maria, pois coloca Maria ao nível de qualquer um dos outros discípulos que fazem a vontade do Pai celeste. Note também que os católicos dizem que Maria faz milagres, mas que não há nenhum milagre de Maria em todo o Novo Testamento (Se eles tivessem acrescentado algo ao Novo Testamento, teriam colocado, certamente, alguns milagres de Maria). Eles adoram Maria como uma deusa, mas o NT mostra uma Maria humilde e obediente ao Senhor: “Disse então Maria: Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra” (Lucas 1.38). Além disso, crêem em vários mediadores. Isso contrariamente ao Novo Testamento (que quase todos os católicos possuem) que diz que há um só Mediador entre Deus e os homens: “Que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade. Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem” (1 Timóteo 2. 4-5).
Durante anos, a igreja católica não permitiu a leitura da Bíblia (até mesmo matou a muitos servos de Deus que ousavam ler a Bíblia para conhecer a verdade), para que as pessoas não perceberem que estavam sendo enganadas, mas alterar a Palavra de Deus não pôde fazer, pois Deus não permitiu isso. As suas doutrinas, no princípio, eram puras, mas ela se afastou da Bíblia e houve uma mistura de doutrinas verdadeiras com as falsas e a igreja se prostituiu. No entanto, Deus mandou que o seu povo saísse dela para que não incorresse nas suas idolatrias e só adorasse o Deus verdadeiro e único: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Mas a verdade sempre estava disponível nas Sagradas Escrituras (há mais de 5.000 manuscritos em vários museus e mosteiros na Europa, Ásia e África) a quaisquer que buscassem a Deus de coração. Então, Deus levantou um povo que saiu de dentro dessa igreja prostituída para que pudesse examinar as Escrituras com mais liberdade e, agora, este povo está se preparando para a vinda de Jesus para julgar esse mundo, no Juízo Final.
Meu amigo Jorge, o globo se encheu de Bíblias: só não conhece a verdade quem não quer (a verdade não está em uma Bíblia antiga e misteriosa que ninguém sabe onde está e sim a verdade está a disposição de qualquer pessoa que busque a Deus de verdade). Naquele Dia ninguém terá desculpa, pois só não se salva quem não quer: “Porque isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador, Que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade. Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem. O qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos, para servir de testemunho a seu tempo” (1Timóteo 2.3-6). E, por que Ele quer que todos se salvem e venham ao conhecimento da verdade, Ele não só conservou a Bíblia mas também fez com que a Sua maravilhosa e bendita Palavra se espalhasse por todo o mundo. É por ela (a Bíblia) que os homens serão julgados naquele dia.

Busque a Deus urgente! Continuo orando para que sejas SALVO PELO SANGUE DE JESUS. Um abraço!

terça-feira, 21 de julho de 2009

Está GÊNESIS 1 de acordo com a CIÊNCIA ATUAL?

“Algumas pessoas ficam surpresas ao descobrir que os registros científicos dos eventos da criação estão completamente de acordo com o relato do Gênesis. Para compreender isso completamente, é importante reconhecer o marco de referência de Deus – “sobre a face das águas” (Gn 1.2).

Passo 1 (Gênesis 1. 1,2)

“NO princípio criou Deus os céus e a terra. E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas”.

É particularmente importante reconhecer a presença do “Espírito de Deus” sobre a “face das águas”. Este marco de referência será importante na consideração dos demais passos do Gênesis.

A ciência diz: Houve um princípio do tempo, espaço e da matéria, de acordo com a relatividade geral, que foi proposta pela primeira vez por Albert Einstein em 1915, e que foi finalmente verificada por Penzias e Wilson, Smoot, e muitos outros cientistas depois disso. A ciência também indica que o estado inicial de um planeta como a Terra seria “o vazio e o vácuo”.

Passo 2 (Gênesis 1. 3)

“E disse Deus: Haja luz; e houve luz”.

Por estar o Espírito de Deus sobre a “face das águas”, esta referência indica que a luz tornou-se visível, da posição estratégica de Deus – em outras palavras, na superfície do oceano.

A ciência diz: A luz por todo o universo teria estado disponível muito tempo antes do desenvolvimento da Terra. No entanto, quando consideramos a linguagem da Bíblia, a ciência concordaria com Gênesis 1.3 – de que o passo seguinte do desenvolvimento, da posição estratégica da superfície da terra, seria que os densos gases se tornariam translúcidos, permitindo que uma pequena quantidade de luz alcançasse a terra. Esse passo é vital para a fotossíntese, necessária para a vida vegetal.

Passo 3 (Gênesis 1. 6,7)

“E disse Deus: Haja uma expansão no meio das águas, e haja separação entre águas e águas. E fez Deus a expansão, e fez separação entre as águas que estavam debaixo da expansão e as águas que estavam sobre a expansão; e assim foi”.

A ciência diz: O passo seguinte no desenvolvimento seria que a água aquecida iria evaporar para as nuvens. Isto estabeleceria o ciclo hidrológico, que é necessário para a vida.

Passo 4 (Gênesis 1. 9,10)


“E disse Deus: Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num lugar; e apareça a porção seca; e assim foi. E chamou Deus à porção seca Terra; e ao ajuntamento das águas chamou Mares; e viu Deus que era bom”.

A ciência diz: O passo seguinte do desenvolvimento planetário seria o de pesada atividade vulcânica e sísmica, que teria provocado a criação dos continentes e outras porções de terra, em uma proporção de 30% de terra – ideal para a vida.

Passo 5 (Gênesis 1.11)

“E disse Deus: Produza a terra erva verde, erva que dê semente, árvore frutífera que dê fruto segundo a sua espécie, cuja semente está nela sobre a terra; e assim foi”.

A ciência diz: De todas as formas de vida mencionadas na narrativa da criação da Bíblia, a vegetação seria o passo seguinte. Luz, água e as grandes quantidades de dióxido de carbono que estavam todas presentes na terra primitiva teriam definido a etapa para a vida vegetal.

Passo 6 (Gênesis 1. 14-18)

“E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados e para dias e anos. E sejam para luminares na expansão dos céus, para iluminar a terra; e assim foi. E fez Deus os dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia, e o luminar menor para governar a noite; e fez as estrelas. E Deus os pôs na expansão dos céus para iluminar a terra, E para governar o dia e a noite, e para fazer separação entre a luz e as trevas”.

A ciência diz: À medida que a vida vegetal liberava oxigênio (juntamente com outros fatores), a atmosfera foi se tornando transparente, até o ponto em que o sol, a lua e as estrelas ficarem visíveis desde a superfície da terra. (anteriormente a esta época, os gases densos permitiam a passagem de um pouco de luz, mas não a visibilidade dos corpos celestes).
Uma vez mais, é importante recordar que o marco de referência está sobre a face das águas.
Alguns opinam que uma interpretação literal da Bíblia indicaria que o sol, a lua e as estrelas foram criados durante este passo (quarto dia). Isto faria pouco sentido para um cientista. A terra deveria ter a luz do dia e o período da noite (e deveria girar) para ter um dia ou uma tarde e manhã – tudo isso exigiria um sol. Uma solução para este dilema está em reconhecer que a Bíblia afirma que os céus foram criados no primeiro dia. Não há nada na linguagem do quarto dia que exigisse a criação desses corpos celestes no quarto dia – eles já poderiam ter sido criados previamente.
Nós também descobrimos que a palavra hebraica que significa “fez” no quarto dia – asah – que normalmente significa produzir ou manufaturar, também poderia ter significado “fez surgir”, o que se encaixaria melhor no contexto. Em primeiro lugar, devemos considerar que a Bíblia nos diz a razão porque os corpos celestes “surgiram” – para marcar “tempos determinados e para dias e anos”

(OU SEJA, O SOL, A LUA E AS ESTRELAS PASSARAM A APARECER NO CÉU, PARA SEREM VISTOS DO PONTO DE REFERÊNCIA (QUE É A SUPERFÍCIE TERRESTRE), PARA SERVIREM DE SINAIS PARA A DEMARCAÇÃO DAS ESTAÇÕES, ÉPOCAS E ANOS, SOMENTE NO QUARTO DIA, EXISTINDO, NO ENTANTO, DESDE O PRIMEIRO DIA – QUANDO FOI CRIADA A LUZ!).

Passo 7 (Gênesis 1. 20, 21) (Aqui, faço uma observação importante: os vegetais absorvem o dióxido de carbono - CO2 e liberam o oxigênio - O2, que em quantidade demasiada pode matá-las. Portanto, antes de a atmosfera se saturar de oxigênio e no momento em que tivesse menos CO2 - a quantidade máxima tolerável aos animais, era necessário surgir os animais para consumir o O2 liberado pelas plantas e liberar o CO2 para as plantas utilizarem e continuarem vivas. Assim, tanto as plantas e o animas continuariam vivos sem ser destruidos pelo O2 em demasia - as plantas - e o CO2 em demasia - os animais, garantindo um equilíbrio)

“E disse Deus: Produzam as águas abundantemente répteis de alma vivente; e voem as aves sobre a face da expansão dos céus. E Deus criou as grandes baleias, e todo o réptil de alma vivente que as águas abundantemente produziram conforme as suas espécies; e toda a ave de asas conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom”.

A ciência diz: Os seguintes, na linha de desenvolvimento lista na Bíblia, foram as criaturas do mar, seguidas pelas aves.

Passo 8 (Gênesis 1.24)

“E disse Deus: Produza a terra alma vivente conforme a sua espécie; gado, e répteis e feras da terra conforme a sua espécie; e assim foi”.

A ciência diz: A seguir, entre as criaturas da Bíblia, vieram os animais terrestres.

Passo 9 (Gênesis 1. 26)

“E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra”.

A ciência diz: A última criatura a aparecer sobre a Terra foi o homem.


Passo 10 (Gênesis 2.2)

“E havendo Deus acabado no dia sétimo a obra que fizera, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito”.

A ciência diz: Não poderia ter havido mais criação (a primeira lei da termodinâmica).

Nenhuma cultura na face da terra compreendeu os eventos da criação do universo naquela época. Mas se considerarmos somente a citação dos dez eventos da criação, verificaremos que as probabilidades de adivinhar aleatoriamente os passos e a sua seqüência são de aproximadamente uma chance em quatro milhões”.


Texto extraído do livro “Examine as Evidências ”, de Ralfh O. Muncaster, editora CPAD, Rio de Janeiro, 2007. VALE A PENA LER ESSE LIVRO!

sábado, 18 de julho de 2009

Como Entender a Ira de Deus Contra o Povo de Amaleque?

Como entender a ira divina sobre o povo de Amaleque? Será que Deus se mostra aqui, em Êxodo 17.8-16, um Deus vingativo e irracional por decretar guerra contra um povo de geração em geração? Se este texto bíblico fosse interpretado dessa forma, esse modo de agir com Amaleque destoaria ou, até mesmo, estaria em oposição ao modo como Deus agiu em muitos outros momentos da história humana e, em especial, da história de Israel. Não é esse o modo de Deus agir no contexto bíblico. Mesmo considerando todo o povo de Amaleque culpado, veremos que Deus não fecharia a porta do perdão para um povo inteiro.
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Vejamos o modo de Deus agir em outros momentos para constatar isto: No caso de Adão e Eva, mesmo eles tendo traído a confiança do Senhor Deus, o Senhor veio ao seu encontro e os vestiu com vestes feitas de animais sacrificados. Essa atitude divina foi em si mesma já um gesto protetor e, além disso, lhes prometeu que da descendência da mulher viria um Salvador, para libertar a raça da situação decaída (mais tarde, na história bíblica, essa promessa se cumpriria com a redenção da cruz, feita pelo sacrifício do "Cordeiro" de Deus, Jesus Cristo). O ato de expulsá-los do jardim do Éden para que não comecem da árvore da vida e vivessem eternamente foi um ato de castigo, mas também de proteção. Se Deus não tivesse agido assim, o mal teria sido pior, pois seriam seres imortais e, contaminados pelo pecado, essa imortalidade seria uma maldição (seria como um pai, diante de uma maldade feita pelo filho, dar-lhe um prêmio). Portanto, o fato de Deus tirá-los do jardim também é um ato de benignidade, pois melhor do que uma pessoa bondosa é a que é benigna e bondosa, e Deus é benigno e bondoso.
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Outro exemplo é o de Caim: Deus foi benigno e bondoso com alguém que era culpado. Para começar, o Senhor tentou lhe dissuadir do intento de fratricídio antes de cometê-lo, lhe dirigindo a palavra. Após Caim matar Abel, Deus falou com Caim e tentou levá-lo a confissão e ao arrependimento, tentando recuperá-lo da impiedade e maldade em que estava preso. Caim, então, pediu clemência, perguntando a Deus se o seu crime era maior do que o crime imperdoável. Deus mostrou-se, então, bondoso com Caim, colocando-lhe um sinal para que Caim não fosse vingado pelos vingadores de Abel (seus filhos ou, até mesmo netos de Abel). De modo similar, em várias outras situações (em outros textos bíblicos) Deus não se mostra irredutível quanto a possibilidade de perdão e restauração do culpado.
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Um exemplo de que Deus não condena todas as pessoas que pertencem a um povo ou nação pela sua corrupção geral é as pessoas que se apartaram do Egito, não sofrendo o juízo sobre essa nação pelos seus terríveis crimes. Nesse acontecimento bíblico, a nação do Egito cometeu um crime punível diante de Deus de matar milhares e milhares de bebês, afogando-os no rio Nilo. Quando Deus começou a enviar as pragas sobre o Egito, não o fez de forma a só manifestar a sua justiça. Cada praga era uma manifestação do poder de Deus e uma oportunidade de os egípcios se darem conta que estavam diante do Deus que tinha domínio sobre toda a natureza, que era, enfim, o Deus criador, o Deus verdadeiro. Deus foi aumentando gradativamente a gravidade das pragas, chegando à sexta praga sem nenhuma pessoa morta (tendo somente, com elas, causado prejuízos materiais). Quando finalmente morreram algumas pessoas, com a praga da saraiva ou chuva de pedras e fogo (sétima praga), muitos egípcios, tendo recebido o aviso de que isso aconteceria, tiveram temor de Deus e, tendo já constatado que nas outras sete pragas tinha acontecido exatamente como Moisés tinha lhes advertido que aconteceria (veja o aviso que Deus dera a faraó, por intermédio de Moisés: "Agora, pois, envia, recolhe o teu gado, e tudo o que tens no campo; todo o homem e animal, que for achado no campo, e não for recolhido à casa, a saraiva cairá sobre eles, e morrerão", Êxodo 9.19), creram na palavra de Moisés e retiraram todos os seus animais e escravos do relento, de modo que não morreu nenhum animal.
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E, por fim, quando o povo de Israel saiu do Egito, a Bíblia nos informa que saiu um misto de gente (Êxodo 12.38), entendo que eram os Egípcios que se conscientizaram dos crimes que cometeu a sua nação (entre eles, o de explorar e oprimir a nação de Israel). Vemos, portanto, que Deus não puniu de forma desproporcional e sem misericórdia toda uma nação (o Egito), mas somente os egípcios que, endurecendo a cerviz, continuaram nos seus crimes e impiedades. Na Bíblia, também em outros momentos, há uma constante: em momentos em que Deus manifesta o seu juízo, Ele dá a conhecer também a sua misericórdia, tendo sempre algumas pessoas que acham escape e não são punidas, pois se emendam e se põem a salvo do juízo divino. Exemplo dessa realidade bíblica é na destruição de Jericó: em meio a destruição, uma prostituta se salva e se torna uma ilustre participante da genealogia da linhagem real, dos reis de Israel.
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E, quando toda uma cidade reconheceu os seus erros e tornou dos seus maus caminhos, Deus se mostrou perdoador. Isso é evidenciado pelo relato bíblico da história de Nínive, cidade acusada de cometer os piores e mais desumanos crimes e inimiga mortal do povo israelita, quando, diante da destruição iminente (ameaça do castigo e juízo divino), se humilha e pede o indulto de Deus, Ele se mostra disposto a perdoar, mesmo diante da má vontade do profeta Jonas (que pode representar a mágoa da nação de Israel para com os ninivitas, aos quais odiavam pelo fato de eles lhes terem causados muitos males).
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Aí vemos outra vez um Deus que não fecha a porta para o perdão e a possibilidade de não executar o seu juízo diante do arrependimento sincero, quer seja de uma pessoa (como é o caso de Caim), quer seja no caso de uma parte de uma nação (como é o caso dos egípcios), quer seja no caso de uma cidade inteira (como no caso dos ninivitas).
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Então, considerando todo o contexto bíblico, não é razoável entender que Deus estaria fechando a porta ou possibilidade de perdão para todo um povo (no caso dos amalequitas). O texto bíblico (versículo 8) nos informa que foi Amaleque quem tomou a iniciativa de guerrear contra Israel e é razoável entendermos que a guerra de geração em geração contra Amaleque seria somente enquanto Amaleque fosse Amaleque, ou seja, enquanto fosse uma nação agressora de um povo que não lhe tinha feito mal, no caso, Israel. Se Amaleque deixasse essa atitude já não seria chamado pelo nome "Amaleque", pois mudaria sua índole agressiva e injusta (vemos, em vários momentos bíblicos, que Deus muda o nome das pessoas que têm uma transformação e experiência com Ele – notemos o exemplo de Jacó, nome que significa enganador, teve o seu nome mudado para Israel, nome que significa aquele que luta com Deus, após ter tido um encontro com Deus).
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E, mesmo que Amaleque nunca deixasse de ser uma nação belicista e agressora e a guerra, a indignação e juízo divinos continuasse sobre Amaleque perpetuamente, isso não significa que os amalequitas que individualmente se emendassem diante de Deus e não continuassem nos seus crimes não achariam a benevolência e o indulto de Deus. Certamente que achariam lugar de salvação e perdão de Deus.
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Por outro lado, as pessoas que, mesmo pertencendo a uma nação teocrática (Israel), se opuseram ao povo de Deus, cometendo atrocidades, não foram poupadas da execução do juízo divino. Poderíamos citar vários exemplos que demonstram esse fato (como dessas pessoas Deus poderia exigir mais, por terem elas maior possibilidade de discernir o bem do mal, o juízo foi, certamente, mais severo. No entanto, quando se arrependeram das suas maldades, Deus suspendeu o juízo, mostrando sua clemência e bondade).
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Então, para se entender a história em Êxodo 17.8-16, deve-se considerar o espírito bíblico e buscar interpretá-lo buscando uma concordância prática com o restante da Bíblia.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Comentário 2

Que semelhança têm a sol e a lua com Cristo e a Igreja?
• A Lua não tem luz própria, ela reflete a luz do Sol, que, por sua vez, tem luz própria. Assim a Igreja, não tem glória de si mesma, pois reflete a de Cristo.
• Evita-se olhar para o Sol no seu máximo resplendor, mas não se tem maiores dificuldades de se mirar a luz da Lua. Assim também Cristo, poucos conseguem vê-lo na sua majestade plena, mas a luz de Cristo é vista de forma pálida na Igreja.
• No eclipse solar, a Lua oculta o Sol e não permite que se veja o Sol, parcial ou totalmente, e nem que se veja a sua luz nela refletida. Quando a Igreja não se limita a ser apenas uma agência que manifesta Cristo, pretendendo o substituir, o mundo fica em trevas espirituais.
• No eclipse lunar, a Terra se interpõe entre o Sol e a Lua e impede que a luz do Sol chegue à Lua e esta fica oculta sob a sombra da Terra, na escuridão, às vezes, quase que total. Há momentos em que a Igreja deixa que este mundo sirva de obstáculo à luz de Cristo e esta não incide em si, e é nesses momentos que se vê claramente que a Igreja não tem luz própria e só pode refletir a de Cristo. Se ela não estiver voltada para o Noivo, sem nada que impeça de fitá-lo fica escurecida.
• Na noite escura, a Lua não deixa as trevas reinarem completamente, pois reflete a luz do Astro-Rei. Assim também a Igreja, pois enquanto o mundo se recusa a contemplar o Salvador para nascer-lhe o Dia perfeito, a Igreja que está voltada com a sua face para Cristo é a luz do mundo, manifestando a luz do Sol da justiça , Cristo (“Mas para vós outros que temeis o meu nome nascerá o sol da justiça, trazendo salvação nas suas asas” Malaquias 4.20).
• A teoria do heliocentrismo (a qual ensina que o Sol é o centro, em volta do qual giram a Terra e a Lua) é verdadeira, pois, assim como o Sol é o centro e a Terra e a Lua orbitam ao seu redor, assim também a Igreja e o Mundo ainda estão sob o domínio do seu poder. A Palavra de Deus diz que Jesus sustenta todas as coisas pela palavra do seu poder.
• Enquanto o Sol domina o dia e a Lua, a noite, a Igreja ilumina este mundo, esperando que o Sol da justiça nasça, trazendo o Dia perfeito. “Vão passando as trevas, e já a verdadeira luz alumia” (1João 2.8).
• Sem a luz do Sol não haveria vida na face da Terra; sem Cristo, que é a Vida, só há morte espiritual. A Lua, por sua vez, ao refletir a luz do Sol, permite que haja fotossíntese à noite; Assim, a Igreja também é fonte de vida, ao revelar Cristo em si para o mundo na grande noite espiritual que este mundo está passando.Obs.: O entendimento acima transcrito, a respeito de o Sol e a Lua serem tipos de Cristo e da Igreja, se tornou mais evidente quando, no dia 23 de Maio de 2008, sexta-feira, ao chegar em minha casa de noite, olhei para a Lua e vi um arco-íris ao seu redor e, então glorifiquei a Deus pela visão tão linda que via. Ao entrar em casa, me veio a inspiração sobre o assunto e comecei imediatamente a escrever o que me vinha ao coração. Sobre o arco-íris, entendi que Deus estava falando sobre a Nova Aliança (Se levarmos em conta o significado da decomposição da luz, formando o arco-íres, a Aliança com Deus implica em conhecê-lo intimamente.) que o Senhor Jesus fez com a sua Igreja. A eterna Aliança de Deus envolve o seu povo, aleluia!

Comentário 1

A Luz é Uma das Coisas Que Tipifica Deus na Bíblia (“Deus é Luz ”- Essa afirmação está na primeira epístola do apóstolo João 1.5: “E esta é a mensagem que dele ouvimos, e vos anunciamos: que Deus é luz, e nele não há treva nenhumas”), Por Quê?Certo dia um cientista fez uma experiência: deixou uma pequena fresta num quarto muito escuro. Essa abertura era tão pequena a ponto de penetrar apenas um raio de luz. Colocou, ainda, um prisma de vidro diante da abertura de modo que o raio de luz incidisse no prisma e refratasse (transpassasse o vidro). Ao incidir o raio de luz no vidro e sair no outro lado, ele se decompôs em sete lindas cores. Esse fenômeno, semelhante ao que acontece no arco-íris - A luz incide sobre as gotículas e se decompõe nas suas sete cores, ou seja, as sete cores do arco-íres. - se chama decomposição da luz. Para quem conhece a Deus de forma superficial, vê nele pouca ou nenhuma beleza, mas quando o conhecemos melhor, vemos o quanto Deus é belo. O salmista nos insta a adorar a Deus na “beleza de sua santidade” (Salmo 96.9a). Certamente, as sete cores que compõem a luz tipificam os atributos de Deus, entre os quais está a santidade, a justiça, o amor, entre outros. Além disso, a luz nos mostra a realidade das coisas – a verdade -, pois sem ela tropeçamos e nem sabemos em que tropeçamos. Em Provérbios, está escrito: “a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito. O caminho dos perversos é como a escuridão; nem sabem eles em que tropeçam”. (Provérbios 4.18 e 19). Quem segue a Jesus é iluminado cada vez mais por Ele (que é o Sol da justiça), até ser dia perfeito para a nossa vida, aleluia! Assim também nós, sem Deus não conhecemos a verdade sobre todas as coisas espirituais e materiais.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Uma das Funções da Natureza: Tipificar Verdades Espirituais

Então, como já asseveramos em tópico anteriormente postado, para se entender essa revelação da Natureza ou revelação geral, se percebe que há necessidade de uma revelação especial. E temos motivos para crer que a Bíblia é essa revelação dada por Deus aos homens. Entendemos, pela Bíblia, que uma das finalidades de o Criador ter criado as coisas presentes no Cosmos físico é de servir como figuras ou tipos das verdades espirituais. Abaixo, exemplificamos essa finalidade com algumas coisas físicas criadas e o que elas ilustram no mundo espiritual:
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A luz -> Tipifica a Palavra de Deus, o próprio Deus e a Jesus: “Lâmpada para os meus pés é a tua Palavra e luz para o meu caminho” (Salmo 119.105) ; João 1.5: “E esta é a mensagem que dele ouvimos, e vos anunciamos: que Deus é luz, e nele não há treva nenhumas”; "tu, Jeová, és a minha lâmpada; e Jeová ilumina as minhas trevas" (II Samuel 22:29) . "Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João. Este veio para testemunho, para que testificasse da luz, para que todos cressem por ele. Não era ele a luz, mas para que testificasse da luz. Ali estava a luz verdadeira (Jesus), que ilumina a todo o homem que vem ao mundo" (João 1. 6-9). Aqui, é bom observar que as sete cores da luz simbolizam a natureza divina. Assim como sem luz as pessoas não conseguem ver o mundo ao seu redor, sem Deus e a Sua Palavra o ser humano não consegue progredir no conhecimento da verdade: “Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito. O caminho dos ímpios é como a escuridão; nem sabem em que tropeçam.” (Provérbios 4.18-19).
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A água -> É uma figura de Deus e da Palavra de Deus: Jeremias 2.13 “Porque o meu povo fez duas maldades: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm águas” e “Goteje a minha doutrina como a chuva, destile a minha palavra como o orvalho, como chuvisco sobre a erva e como gotas de água sobre a relva” (Deuteronômio 32.2) . O ser humano tem sede de Deus e da sua Palavra. Sem essa Água, a Palavra do Eterno, não há vida espiritual. As religiões não podem matar a sede espiritual, só Deus e a Sua santa e bendita Palavra podem fazer isso.
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O Sol -> Tipifica Deus e a Cristo: “Porque o SENHOR Deus é um sol e escudo; o SENHOR dará graça e glória; não retirará bem algum aos que andam na retidão” (Salmo 84.11) e “Mas para vós outros que temeis o meu nome nascerá o sol da justiça, trazendo salvação nas suas asas” (Malaquias 4.20). Assim como sem o sol não há vida (fotossíntese) na terra, sem Deus, sua luz e seu Poder, não temos entendimento e nem vida espiritual. As árvores, por exemplo, precisam da luz do sol e de água para produzir os seus frutos. Assim nós: precisamos da presença de Deus em nossa vida para sermos sal da terra e luz do mundo (dar bons frutos).
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O vento -> É um tipo do Espírito Santo: “E ele me disse: Profetiza ao Espírito, profetiza, ó filho do homem, e dize ao Espírito: Assim diz o Senhor Deus: Vem dos quatro ventos, ó Espírito, e assopra sobre estes mortos, para que vivam” (Ezequiel 37.9); “O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito” (João 3.8); “E de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados. E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. E todos foram cheios do Espírito Santo” (Atos 2. 2-4a). Assim como o vento nos refrigera, permite os nossos pulmões respirarem, oxigenando o nosso sangue e as nossas células (sem o ar não haveria vida sobre no planeta), assim também o Espírito Santo, Ele nos dá refrigério e vida espiritual. Além disso, o Espírito Santo está fazendo uma obra espiritual misteriosa sobre a Terra (muitas vezes, não entendemos o modo como Deus age) e quem é guiado (movido ou inspirado) por Ele é filho de Deus:
“Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus(Romanos 8.14).

cccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccAs estrelas -> Tipificam os anjos e os salvos glorificados: “Quando as estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus jubilavam?” (Jó 38.7) e “Conta o número das estrelas, chama-as a todas pelos seus nomes” (Salmos 147.4) e “E a sua cauda levou após si a terça parte das estrelas do céu, e lançou-as sobre a terra” (Apocalipse 12.4); “Os que forem sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que a muitos ensinam a justiça, como as estrelas sempre e eternamente” (Daniel 12.3).
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A lua -> A Lua é um tipo da Igreja (mais adiante postaremos um tópico sobre esse tipo da Igreja), a noiva de Cristo, o Sol da justiça: “Neles pôs uma tenda para o sol, o qual é como um noivo que sai do seu tálamo, e se alegra como um herói, a correr o seu caminho. A sua saída é desde uma extremidade dos céus, e o seu curso até à outra extremidade, e nada se esconde ao seu calor” (Salmo 19. 4b-6). Como já vimos, Cristo é chamado de Sol da justiça. E Ele é o noivo e a Igreja é a sua noiva: “Vem, mostrar-te-ei a noiva, a mulher do Cordeiro” (Apocalipse 21.9); “Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo” (II Coríntios 11.2).

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As árvores -> Simbolizam as pessoas: “Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará” (Salmo 1.3). “Assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus” (Mateus 7.17). Uma observação: a árvore precisa da luz do sol e da água para crescer e dar frutos, assim nós precisamos de Deus para crescer espiritualmente e dar frutos para o seu Reino. Se Deus não achar frutos em nós, a Palavra diz que seremos “cortados” e lançados no fogo: “E também agora está posto o machado à raiz das árvores; toda a árvore, pois, que não produz bom fruto, é cortada e lançada no fogo.” (Mateus 3.10).
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As serpentes -> É uma figura de satanás e das pessoas religiosas hipócritas: “E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo” Apocalipse 12.9; “Aguçaram as línguas como a serpente; o veneno das víboras está debaixo dos seus lábios.” (Salmo 140. 3); “Serpentes, raça de víboras! como escapareis da condenação do inferno?” (Mateus 23.33). Assim como esse réptil é venenoso e mata as suas vítimas, assim também o diabo destrói espiritual e materialmente o ser humano. O seu veneno representa a incredulidade e os seus espinhos o pecado.
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As ovelhas -> São uma figura dos cristãos verdadeiros e também de Cristo: “Sim, por amor de ti, somos mortos todo o dia; somos reputados como ovelhas para o matadouro” (Salmo 44.22); “Mas fez com que o seu povo saísse como ovelhas, e os guiou pelo deserto como um rebanho” (Salmo 78.52); “como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca” (Isaías 53.7). O profeta Isaías, setecentos anos antes de Cristo, profetizou a sua morte na cruz. No seu livro, ele descreveu de modo imprecionante a figura sangrenta do Messias, o Cordeiro de Deus, no madeiro - Isaías capítulo 53 - pelos pecados da humanidade.

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As ervas do campo e suas flores -> As ervas com suas flores simbolizam os seres humanos com a sua glória, a fragilidade humana e a sua curta existência sobre a face da Terra: “E o rico em seu abatimento; porque ele passará como a flor da erva. Porque sai o sol com ardor, e a erva seca, e a sua flor cai, e a formosa aparência do seu aspecto perece; assim se murchará também o rico em seus caminhos” (Tiago 1. 10-11); “Porque Toda a carne é como a erva, E toda a glória do homem como a flor da erva. Secou-se a erva, e caiu a sua flor; Mas a palavra do SENHOR permanece para sempre. E esta é a palavra que entre vós foi evangelizada” (1 Pedro 1. 24-25). Podemos nos maravilhar da beleza que o ser humano tem e é capaz de criar, mas não podemos esquecer que Deus tem uma glória maior e eterna nos céus para nós: “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.” (1 João 2. 15-17).

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Os sacrifícios do Antigo Testameno (de cordeiros, p. ex.) -> Os sacrifícios, eram tipos do sacrifício de Cristo e também dos sacrifícios dos salvos (sacrifícios esses feitos por amor a Deus): “Sacrifício e oferta, e holocaustos e oblações pelo pecado não quiseste, nem te agradaram (os quais se oferecem segundo a lei). Então disse: Eis aqui venho, para fazer, ó Deus, a tua vontade. Tira o primeiro (o rito sacrificial do Antigo Testamento), para estabelecer o segundo (o sacrifício de Cristo, no Novo Testamento). Na qual vontade temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez. E assim todo o sacerdote aparece cada dia, ministrando e oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar os pecados (só cobriam os pecados, que só seriam retirados com o verdadeiro sacrifício no futuro, o sacrifício de Cristo); Mas este, havendo oferecido para sempre um único sacrifício pelos pecados, está assentado à destra de Deus” (Hebreus 10. 8-12); Os sacrifícios do Antigo Testamento somente cobriam os pecados de diante dos olhos de Deus. Já o de Cristo tira os pecados: “No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (João 1.29). Os sacrifícios também simbolizam a entrega da nossa vida a Deus. Quando o sacerdote queimava o coração e os rins sobre o altar, estava apontando para um sacrifício santo das nossas vidas a Deus de todo o pensamento e de todo o coração, semelhante ao de Cristo (o único sacrifício absolutamente perfeito) que foi agradável a Deus.
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Pastor das ovelhas -> Tipo de Deus e de Cristo: “O SENHOR é o meu pastor, nada me faltará. Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranqüilas.” (Salmos 23.1-2); “Ó espada, desperta-te contra o meu pastor, e contra o homem que é o meu companheiro, diz o SENHOR dos Exércitos. Fere ao pastor, e espalhar-se-ão as ovelhas; mas volverei a minha mão sobre os pequenos” (Zacarias 13.7); “Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas” (João 10.11). Assim como o pastor de ovelhas cuida do rebanho e não permite que alguma fera do campo as devore, o Pastor divino quer nos guiar e nos livrar de todo perigo. Se dermos ouvidos a Ele, demonstramos que somos suas ovelhas. Jesus disse: "Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido. Assim como o Pai me conhece a mim, também eu conheço o Pai, e dou a minha vida pelas ovelhas. Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco; também me convém agregar estas, e elas ouvirão a minha voz, e haverá um rebanho e um Pastor" (João 10. 14-16).

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Os pais humanos -> Apontam para a paternidade divina: “Filho meu, não rejeites a correção do SENHOR, nem te enojes da sua repreensão. Porque o SENHOR repreende aquele a quem ama, assim como o pai ao filho a quem quer bem” (Provérbios 3.11-12). “E já vos esquecestes da exortação que argumenta convosco como filhos: Filho meu, não desprezes a correção do SENHOR, E não desmaies quando por ele fores repreendido; Porque o Senhor corrige o que ama, E açoita a qualquer que recebe por filho. Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque, que filho há a quem o pai não corrija?” (Hebreus 12. 5-7). Para tornarmos filhos de Deus, precisamos ser gerados pela Palavra de Deus: “Segundo a sua vontade, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como primícias das suas criaturas” (Tiago 1.18). Os pais humanos são falhos, mas o Pai eterno é meigo e compassivo e quer nos livrar do pecado para que participemos da sua natureza divina: “Além do que, tivemos nossos pais segundo a carne, para nos corrigirem, e nós os reverenciamos; não nos sujeitaremos muito mais ao Pai dos espíritos, para vivermos? Porque aqueles, na verdade, por um pouco de tempo, nos corrigiam como bem lhes parecia; mas este, para nosso proveito, para sermos participantes da sua santidade” (Hebreus 12. 9-10).

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A galinha -> É uma figura de Cristo e os pintinhos são um tipo dos salvos por Cristo: “Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas, e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e tu não quiseste!” (Mateus 23.37). É interessante, dizer, aqui, que uma galinha sacrifica a sua vida, mas protege os seus pintinhos. Certa vez, uma floresta foi atingida por um incêndio e algumas pessoas encontraram uma galinha no seu ninho. Qual foi a surpresa dessas pessoas quando descobriram debaixo da galinha morta os filhos vivos. Nesse sentido, uma pessoa criadora de galinhas caipiras, me informou que uma galinha pode até matar uma cobra, mas não deixa que ela mate os seus pintinhos. Assim também Cristo: morreu por nós, para nos salvar, e derrotou satanás, a antiga serpente e nosso inimigo.

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Os peixes -> São os seres humanos: “E disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens” (Mateus 4.19); “Que também o homem não sabe o seu tempo; assim como os peixes que se pescam com a rede maligna, e como os passarinhos que se prendem com o laço, assim se enlaçam também os filhos dos homens no mau tempo, quando cai de repente sobre eles” (Eclesiastes 9.12). É lícito afirmar que, tendo Jesus assumido a forma humana, os peixes também podem tipificar a Cristo. Neste sentido, convém trazermos a esse texto uma característica de uma espécie de peixes que é similar à proteção da galinha, pois também esses peixes servem como refúgio e proteção para os seus filhotes: "Ao nos aproximarmos para dar alimento, assustados, correram em bloco para o lado da fêmea que abriu a boca e engoliu quase todos. Uns poucos que não entraram na boca, foram perseguidos por ela até todos foram apanhados. A dúvida era: foram devorados ou foram encontrar refúgio, conforme já foi registrado em algumas espécies? Tivemos que esperar várias horas para saber. Deixamos a fêmea em paz e no dia seguinte lá estavam todos os filhotes nadando felizes pelo aquário. Em resumo, a fêmea realmente cuida com esmero dos seus pupilos" (fragmento retirado da internet: http://br.geocities.com/ciclideos_africanos/reproducao.htm). Isso aponta para o fato de que nós temos salvação plena e segurança na pessoa de Cristo Jesus.

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O cão e o porco -> Símbolos das pessoas irreconciliáveis, inimigas do evangelho, que não nasceram de novo e não são novas criaturas a semelhança do segundo Adão, que é Jesus Cristo, o homem perfeito: “Deste modo sobreveio-lhes o que por um verdadeiro provérbio se diz: O cão voltou ao seu próprio vômito, e a porca lavada ao espojadouro de lama” (II Pedro 2.22); “Não deis aos cães as coisas santas, nem deiteis aos porcos as vossas pérolas, não aconteça que as pisem com os pés e, voltando-se, vos despedacem” (Mateus 7.6); “Como jóia de ouro no focinho de uma porca, assim é a mulher formosa que não tem discrição” (a porca simboliza a mulher sem discrição e a jóia de ouro, a sua beleza) (Provérbios 11.22).

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A sujeira presente nos animais impuros do AT -> A sujeira tipifica o pecado ou a velha natureza adâmica. Hoje há seitas que não comem carne de porco, mas não entendem que o que contamina o homem não é a sujeira material (se a carne for bem assada, não fica verme nenhum nela), mas a ‘sujeira espiritual’ (o pecado) é que nos torna impuros aos olhos de Deus (e essa sujeira só sai do homem com o sangue de Cristo e pelo poder do Espírito Santo). Hoje já não é proibido comer esses alimentos: “Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados, Que são sombras das coisas que haviam de vir, mas o corpo (‘a realidade está em Cristo’, em outra tradução) é de Cristo” (Colossenses 2.16,17). “E ele (Jesus) disse-lhes: Assim também vós estais sem entendimento? Não compreendeis que tudo o que de fora entra no homem não o pode contaminar, porque não entra no seu coração, mas no ventre, e é lançado fora, ficando puras todas as comidas? E dizia: O que sai do homem isso contamina o homem. Porque do interior do coração dos homens saem os maus pensamentos, os adultérios, as prostituições, os homicídios. Os furtos, a avareza, as maldades, o engano, a dissolução, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura. Todos estes males procedem de dentro e contaminam o homem” (Marcos 7 . 18-23).

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O trigo e o joio -> O trigo simboliza a Palavra de Deus, a boa semente, e também os filhos de Deus que são gerados pela Palavra de Deus. O joio simboliza os ensinos nocivos do maligno que formam o caráter dos ímpios: “O reino dos céus é semelhante ao homem que semeia a boa semente no seu campo; Mas, dormindo os homens, veio o seu inimigo, e semeou joio no meio do trigo, e retirou-se” (Mateus 13.24-25); “Explica-nos a parábola do joio do campo. E ele, respondendo, disse-lhes: O que semeia a boa semente é o Filho do homem; O campo é o mundo; e a boa semente são os filhos do reino; e o joio são os filhos do maligno” (Mateus 13. 36c-38). O trigo é o que propicia o pão, alimento básico de todos os povos e épocas e o joio é uma semente nociva que pode crescer no meio do trigo. A Palavra de Deus é alimento indispensável para termos vida espiritual:"Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus" Mateus 4.4. Os falsos ensinos só fazem mal ao espírito humano.
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As doenças físicas e o médico -> As enfermidades materiais são figuras das espirituais e o médico humano simboliza o único que pode nos curar as doenças da alma, Cristo: “E aconteceu que, estando ele em casa sentado à mesa, chegaram muitos publicanos e pecadores, e sentaram-se juntamente com Jesus e seus discípulos. E os fariseus, vendo isto, disseram aos seus discípulos: Por que come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores? Jesus, porém, ouvindo, disse-lhes: Não necessitam de médico os sãos, mas, sim, os doentes” (Mateus 9. 10-12); “Os sãos não necessitam de médico, mas, sim, os que estão doentes; eu não vim chamar os justos, mas, sim, os pecadores ao arrependimento” (Marcos 2.17). O pecado é como uma doença, pois debilita e destrói o ser humano e afasta-o de Deus, que é a nossa Vida. A Bíblia diz que todos somos doentes, uns mais e outros menos, e todos precisamos do médico divino para nos curar e aproximar-nos do nosso Criador, pois Ele, e só Ele, tem o remédio para curar e salvar nossas almas: “Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus” (1Coríntios 1.18).
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A morte -> Simboliza a morte espiritual, pois assim como alguém que está morto não vê, não fala, não ouve, não apalpa, não se alimenta, não cresce e não anda, assim é o que está morto espiritualmente, pois não tem entendimento das coisas espirituais (não ‘as vê’), não ora (não fala com Deus), não tem fé (não ‘apalpa’, ou toma posse, pela fé as coisas espirituais), não se alimenta da Palavra de Deus e não cresce espiritualmente, não progride na fé. Enfim, quem está morto para Deus não tem vida espiritual. “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor” (Romanos 6.23); “Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives, e estás morto” (Apocalipse 3.1); Aqui, se vê que, para Deus, não basta termos a aparência de possuirmos uma espiritualidade, é necessário estarmos verdadeiramente em contato com Deus. “E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados” (Efésios 2.1), “Por isso diz: Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá” (Efésios 5.14).
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A corrupção orgânica -> Resultado da morte física, a decomposição da matéria aponta para a degeneração moral, resultado da morte espiritual do ser humano. Jesus comparou os religiosos hipócritas sem vida espiritual a sepulcros cheios de podridão, onde há cadáveres em decomposição: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda a imundícia” (Mateus 23.27). O ser humano que não tem a vida de Deus está num processo de corrupção ou apodrecimento moral. Deus comparou algumas pessoas a frutos podres que não se podem comer: “e fá-los-ei como a figos podres que não se podem comer, de ruins que são” (Jeremias 29.17). O ser humano, criado a imagem e semelhança do seu criador, é originalmente saudável espiritualmente, mas o pecado, a doença espiritual, o debilita e ele pode até morrer espiritualmente. Após a morte espiritual, vem a corrupção ou apodrecimento próprio de quem não tem a vida espiritual de Deus.
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Essas são apenas algumas das coisas materiais que ilustram verdades espirituais. Há certamente muitas outras. Poderemos, mais adiante, se for a vontade de Deus, ir adicionando outras nesse blog.
Um abraço a todos!